O jogo contra o Corinthians, com a ótima atuação tática do Avaí, e até boa desenvoltura da equipe no toque e nas construções de jogadas, trouxe comprovações para todos que acompanham o Avaí. Primeiro ficou visível que dá pra jogar com apenas um volante marcador. Durante muito tempo bati nesta tecla: o Avaí precisava abrir mão de um dos dois volantes marcadores – ou Judson, ou Luan. O destino fez Luan ficar fora por lesão e o ¿escolhido¿ foi Judson. Melhor assim. Aí surge a segunda certeza que caiu. Claudinei Oliveira, outro dia, classificou o volante Luan como ¿imprescindível¿. Não é! Dá pra jogar bem sem ele e os jogos têm mostrado isto muito claramente. Mais uma certeza era a obrigação da ajuda tática de Rômulo. Já até defendi isto aqui, mas o atacante vinha muito mal. A ajuda tática já não compensava mais. Júnior Dutra fez com sobras pelo lado do campo o que Rômulo vinha fazendo. E acrescentou muita qualidade. O problema vai ser Dutra fazer isto quarta e domingo. Corre o risco de não suportar fisicamente. Mas, como Douglas no gol agora parece uma coisa lógica, a queda destas certezas pode abrir os horizontes do Avaí para um futebol mais competitivo e mais bem jogado.

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