A morte de Dulce Buendgens Bornhausen, aos 64 anos, enlutou a Capital catarinense. Ela não resistiu a um câncer que vinha tratando nos últimos anos e faleceu na noite de quarta-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O corpo dela será cremado em São Paulo. Na próxima semana haverá uma missão de sétimo dia em Florianópolis, segundo informações de familiares.

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Dulce era casada com o ex-senador Jorge Bornhausen. Eles estavam juntos há 30 anos. Dulcinha, como era conhecida, acompanhou o político na sua trajetória tanto em Santa Catarina como fora do país. Entre 1994 e 1998, ela atuou ao lado de Jorge na Embaixada do Brasil em Portugal, onde ele foi embaixador até se eleger senador pela segunda vez.

No final da década de 1990, ela enfrentou um câncer de tireóide. Ao voltar da Europa, passou a aplicar na arquitetura de seus imóveis o conceito adquirido no Velho Mundo. Em sua página no Facebook, demonstrava paixão por flores. Constantemente postava fotos de arranjos montados em casa. A relação com as plantas fez ela conquistar o diplomar de florista profissional na Escola Iberoamericana de Arte Floral promovida pela Associação de Floristas Iberoamericanos.

Dulcinha também era proprietária de uma loja de tecidos com design em Florianópolis. Natural da Capital catarinense, ela circulava frequentemente pelos principais eventos de Florianópolis. Era figura influente nos grupos da sociedade. Segundo o colunista do DC Cacau Menezes, em sua rede social, Dulcinha foi uma das musas da década de 1970 na Ilha:

— Minha amiga de criança e adolescência em Coqueiros. Mulher do Jorge Bornhausen, era a melhor amiga das minhas irmãs. Era nossa irmã. Vivia lá em casa. Marcou presença na cidade. Mulher interessante, independente. Com Jorge, formou um casal acima do seu tempo. Nas festas roubavam a cena.

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O avô de Dulcinha, Felipe Buendgens, natural de Colônia, na Alemanha, veio para o Brasil na década de 1920 para trabalhar como engenheiro na Ponte Hercílio Luz, depois de morar por anos na China. Aqui conheceu Augusta, também alemã. Eles tiveram três filhos, entre eles Hans, pai de Dulce.

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