Faltando 14 partidas nas series A e B, Criciúma precisa quase que dobrar a pontuação para subir, Avaí pode conquistar a permanência com vitórias em casa e Figueira ainda tem chance remota de acesso. Confira as probabilidades das equipes a seguir.
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Com 29 pontos conquistados, precisa de mais 18 (seis vitórias) nos 14 jogos que ainda tem pela frente para garantir a permanência na elite do Campeonato Brasileiro. O Avaí tem sete partidas em casa e outras sete como visitante a serem disputadas. Desta forma, fica na Série A vencendo somente os compromissos na Ressacada, e com margem de uma derrota. Conforme o Departamento de Matemática da UFMG, com 47 pontos a chance de rebaixamento é de apenas 0,8%. Conforme o estudo da própria universidade, atualizado a cada rodada, no momento a probabilidade de rebaixamento do Leão é de 22,3%.
Para conquistar uma vaga na Sul-Americana, o percentual de chance é parecido. O Leão tem hoje 21,8% de chances de ficar do 12º colocado em diante na classificação do Brasileirão e disputar a competição continental. Para que isso ocorra, a equipe precisaria somar mais 31 para chegar aos 60, em que a probabilidade de conquista é de 99,4%. Para que o Avaí conquiste uma vaga na Libertadores, no momento, a probabilidade é de 5,5%.
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Com 28 pontos, apenas um a menos que o Avaí, a situação do Verdão do Oeste é muito semelhante. São 19 pontos para chegar aos 47 que livram do rebaixamento sem correr riscos – com 0,8% de chance de degola, conforme o Departamento de Matemática da UFMG. Com 100% de aproveitamento nos sete jogos que a equipe tem na Arena Condá, a meta é alcançada e a permanência é garantida. No momento, a probabilidade de descenso da Chape é de 32,8%.
Para chegar à Sul-Americana com tranquilidade, porém, a conta é bem maior. Com 60 pontos, a equipe alcança a vaga na competição continental e até fica próxima de chegar na Libertadores, por exemplo. A Chapecoense tem 16,7% de chance de Sul-Americana, enquanto é de 3,6%.
Enquanto os outros três clubes do estado lutam pela permanência na divisão em que estão, o Criciúma é o mais distante desta briga. Para que continue na Série B do Campeonato Brasileiro, o Tigre precisaria apenas de 13 pontos nos 14 jogos em que tem pela frente. Empatar todas daqui para frente ou vencer cinco dos sete confrontos no Heriberto Hülse é mais que o bastante para chegar aos 47 pontos, em que a possibilidade de degola é de apenas 1%, conforme o Departamento de Matemática da UFMG, que acompanha o Campeonato Brasileiro.
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Porém, a briga do Carvoeiro é pelo acesso. Com os 34 que soma no momento, a equipe precisa de mais 31 para alcançar os 65, em que a probabilidade de acesso é de 99,3%. A chance do Criciúma em voltar à elite do futebol nacional, de acordo com o UFMG, é de 7%.
Dos quatro catarinenses nas séries A e B, o Alvinegro é o que tem menor pontuação. Consequentemente, o risco de rebaixamento é maior. De acordo com o Departamento de Matemática da UFMG, que analisa chances e outros dados do Campeonato Brasileiro, a probabilidade de degola do Figueirense no momento é de 53,1%. A estimativa é de que 45 pontos ao final da competição possam não ser suficientes, com 12% de chance de descenso. A conta mais segura indica que cm 47 pontos esse percentual seria de apenas um. Sendo assim, o Figueira teria de somar 22 aos 23 que tem.
Enquanto conquistou a pontuação atual em 24 jogos, praticamente teria de repetir o total de pontos com menos partidas por disputar. Para ficar na Série B, o Figueira tem de vencer metade dos 14 jogos e empatar um. Mesmo com a situação delicada, o retorno à elite nacional é possível, mas muito — muito— improvável. Para que alcance os 65 pontos (com 99,3% de chance de acesso), o Furacão tem de simplesmente conquistar 13 vitórias e um empate em 14 duelos.
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