Na teoria, o Joinville deveria ter focado toda a sua preparação para a estreia na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a maior competição de base do País e a que atrai mais atenção da mídia. Na prática, no entanto, o clube decidiu promover uma revolução no departamento de base justamente às vésperas do torneio.

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Como a diretoria do Tricolor terá novos gestores em abril, o JEC já passa pelo momento de transição. E um dos principais alvos das mudanças foi a base. O coordenador, Júnior Gaino, deixou o clube. O técnico do sub-20, Julian Tobar, também está de saída. No seu lugar, assumiu Felipe Mattos, que lidera a preparação desde o fim de novembro e terá a missão buscar uma boa campanha na Copinha com vários atletas promovidos do time sub-17 – o próprio Felipe era o treinador dos juvenis.

As transformações, no entanto, não assustam o profissional, que tem metas ambiciosas para o JEC no campeonato.

– Já conheço todo o grupo de jogadores porque eu trabalhava diretamente com o Julian Tobar. Inclusive, promovi alguns atletas para o sub-20. A Copa São Paulo é a vitrine e a gente vai buscar a melhor classificação na história do Joinville. Estamos implementando novas ideias justamente para atingir esta meta – avisou.

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Para alcançar a melhor campanha da história, Felipe terá que superar também o desempenho do time de 2016, comandado por Fabinho Santos, que alcançou a terceira fase da Copa São Paulo, e melhorar o rendimento de 2017, quando alcançou as semifinais da Copa SC e do Campeonato Catarinense e, nas duas competições, acabou eliminado pelo Avaí.

– É um grupo muito jovem, mas que assimila rápido as nossas ideias. Temos condições de alcançar esta meta – reafirmou.

O JEC está no Grupo 24, com sede na cidade de Taboão da Serra, e tem como rivais o time da casa, além do São Paulo Crystal e o Real-DF, adversário da estreia, no dia 4, às 16h.

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Joga nele que é gol

O meia-atacante Janderson foi a peça-chave do JEC nas campanhas da Copa SC e do Campeonato Catarinense. Chegou a ser convocado para a seleção catarinense. Atuou no time profissional, mas ainda precisa de mais experiência para ser incorporado. Na base, no entanto, é o líder da equipe e assume este papel sem receio.

– Sinto que sou líder sim, principalmente porque já fiz jogos nos profissionais. É sempre bom passar esta experiência aos mais jovens – declarou.

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