A fria e discreta Curitiba passou pela Copa das Confederações no mesmo ritmo. A cidade pouco se envolveu com os jogos – e até mesmo as partidas da Seleção não receberam o mesmo status que normalmente os grandes e decisivos jogos merecem.

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Em meio a um clima de quase de indiferença, um lapso de tentativa de motivar as pessoas aconteceu no primeiro jogo do Brasil, contra o Japão. A prefeitura organizou uma torcida oficial, com a montagem de um palco e um telão em pleno calçadão da Rua XV de Novembro, no centro da capital paranaense. Não surtiu muito efeito: dados oficiais indicam que cerca de quatro mil pessoas compareceram ao evento, que marcou a comemoração oficial dos 365 dias para a Copa na cidade.

Com um clima chuvoso na maior parte dos dias somado ao receio com a série de protestos que tomaram as ruas, torcidas “caseiras” foram organizadas. E, assim mesmo, silenciosas. Nem foguetes foram ouvidos.

Um clima quase de anti-Copa, que promete mudar nos próximos meses. A ideia da prefeitura é de que a aproximação com a realização do Mundial, aliada à finalização das obras pela cidade, traga uma atmosfera mais favorável para o envolvimento popular.

Mas, como fazer o morador de Curitiba se envolver com a Copa que vem aí?

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– O curitibano tem que entender que é um evento único e aproveitar o máximo possível de tudo que vai acontecer. Vale a pena! – afirma o estudante Danillo Ribeiro, 23, que mora na capital paranaense e viajou a Brasília e ao Rio de Janeiro para conferir a abertura e a final da Copa das Confederações.