Coordenador de Futebol do Figueirense explica situações de atletas afastados

A semana é de clássico, mas no Orlando Scarpelli a partida contra o Avaí não é o único assunto em debate. O goleiro Wilson entrou na Justiça do Trabalho na última sexta-feira em busca de uma limitar para conseguir a quebra de contrato com o Figueirense.

O coordenador de Futebol do Furacão, Leandro Niehues, explicou na tarde desta quarta-feira que o clube está aberto para ajudar o goleiro e que se disponibilizaria para pagar até uma parte do salário do atleta se ele fosse emprestado para outro time.

– São duas situações diferentes, uma é jurídica e os nossos advogados estão trabalhando nisso. Eu só posso falar da parte que sou responsável que é a parte técnica. A ideia desde o ano passado foi chamar ele e avisar que ele não estaria nos nossos planos. Para a nossa surpresa nenhum clube procurou a gente oficialmente. Apenas uma sondagem da imprensa de Recife sobre o interesse do Náutico – explicou o dirigente .

Leandro Niehues não quis falar sobre a atitude de Wilson em entrar na Justiça, mas explicou que o clube está dando suporte ao atleta e que ele tem horários e programação de treinos.

– Há 10 dias eu chamei ele aqui e conversamos. O objetivo dessa conversa foi saber o que ele sentia, e reiterarmos que se aparecesse algum clube nós ajudaríamos ele até pagando parte do salário e que nós vamos ter todo interesse em ajudar. Até um Mirassol como falaram agora, porque ele jogando esses três meses (de Estadual) com a qualidade dele apareceria alguma proposta – analisou.

Wilson foi o assunto mais perguntado para Leandro Niehues, mas não foi o único. O dirigente alvinegro também explicou a situação de Botti, que assim como Wilson tem contrato com o Figueirense, mas não está no grupo principal.

– Houve uma composição na parte financeira e o Botti a todo momento se mostrou favorável. Vários clubes procuraram o Botti, por exemplo o Guarani (de Campinas-SP). Mas eles precisavam dele para chegar e jogar, porém ele não tinha condições físicas. Nós estamos recuperando ele e vamos deixar ele preparado para poder jogar aqui no Figueirense ou em outro clube – disse.

Apesar de estar treinando com o grupo alvinegro e aos olhos de Adilson Batista a reintegração de Botti não está garantida, existe a chance de ele voltar a vestir a camisa do Furacão, porém essa será uma decisão do treinador do clube após esse período de recuperação.

– Ele não está reintegrado, ele não está no nosso grupo. Em um segundo passo ele estando pronto, se o Adilson quiser utilizar ele é outra coisa. Primeiro vamos deixar ele em condições. O Botti foi feito essa composição e foi uma situação que ficou boa para os dois lados – explicou Leandro.

Situação semelhante vive o lateral direito Luan. Revelado pelo time campeão da Copa São Paulo de futebol júnior em 2008, Luan sofreu com lesões e não joga desde o Estadual de 2012, quando estava emprestado ao Brusque. Agora, Luan pode ser aproveitado por Adilson Batista, porém pode ser emprestado mais um vez.

– O Luan era uma promessa daquele grupo, mas ele estava se perdendo com contusões. É um menino bom, eu propus para ele a recuperação. Mas, ele só será aproveitado se o Adilson quiser, se ele achar que o Luan precisa de mais um tempo rodando em outros times já temos acertado com o Luan isso – finalizou.