Pedro Bial recebeu o músico Nando Reis em seu programa de forma inusitada. A plateia do Conversa com Bial de segunda-feira, exibido na RBS TV, era composta em boa parte por pessoas ruivas. O encontro da massa de cabelos vermelhos bombou nas redes sociais.

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– Acho que a maioria das músicas são escritas na primeira pessoa do singular. Não há forma de não ter um traço autobiográfico. A decisão do assunto carrega a mão do autor.

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Um dos destaques do bate-papo foi o tema das drogas. O músico contou que já encarou o uso de substâncias ilícitas como um estimulante para a criatividade:

– A droga não determina nada, só determina uma perda de qualidade de vida. É muito ruim, muito perigoso. Não vou fingir aqui que não usei, usei sim. Já falei tanto sobre esse assunto, mas você me perguntou e não vou me esquivar. Já tive a ilusão de que a droga era um grande estimulante e inspirador e até que minha capacidade criativa estava relacionada a isso.

Aliás, a angústia de não conseguir compor é uma realidade na vida do artista. Reis falou sobre como lida com os momentos difíceis para escrever.

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– Eu já tive bloqueio criativo limpo, sujo, de tudo que é jeito. São associações de medo que a gente tem. Estou num momento ótimo da minha vida saudável, mas o meu pavor de não conseguir compor é o mesmo. Eu tenho pavor. Eu componho no violão. Eu faço tudo junto, letra, música, angustia. O fundamental é ter violão – declarou.

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