O músico Gilberto Gil participou da edição de segunda-feira do Conversa com Bialechamou a atenção pelo bate-papo franco sobre a morte. Nas redes sociais, o público elogiou a naturalidade do cantor ao abordar o tema. Também participou da conversa a jornalista Camila Appel, criadora do blog Morte Sem Tabu.

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– A finitude é uma coisa com a qual a gente tem que lidar – afirmou Gil.

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Aos 75 anos, o cantor e compositor explicou como se relaciona com as limitações da vida e também tocou a música Não Tenho Medo da Morte. Filho de pai médico, ele explicou que seu entendimento sobre o tema veio já na infância. Gil também ressaltou a questão do medo de falar sobre o tema, principalmente na sociedade ocidental:

– Não é tabu em todas as sociedades do mundo. Muitas têm uma maneira de encarar a morte como um momento importante, de transcendência, de transformação.

Bial questionou Gil sobre os dias em que ficou internado em 2016. Mas nem naquele momento o cantor vivenciou o medo da morte.

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– Com a velhice, a meditação sobre a morte se torna mais impositiva, necessária. Lidamos com a decrepitude, o enfraquecimento, as doenças – explicou.

E a morte também pode ser tratada com humor. No meio da conversa, Gil soltou, entre risos:

– Só existe o fim da vida porque houve o começo dela.

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