Convênio garante recursos para últimas desapropriações do prolongamento da Rua Humberto de Campos

O prazo, na placa, expirou, mas os documentos já dão mais 12 meses para a conclusão da obra do prolongamento da Rua Humberto de Campos, na Velha, feita a partir de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Além dos R$ 30 milhões para a execução – que com as correções já estão em aproximadamente R$ 37 milhões, segundo o secretário de Obras Paulo França -, foram necessários mais R$ 29 milhões para a desapropriação dos 109 imóveis que estão no trecho da obra.

A verba foi garantida através de três convênios com o governo do Estado para recebimento de recurso a fundo perdido, e o último, que garante os R$ 10 milhões finais para as últimas 39 desapropriações, será assinado neste mês.

De acordo com França, 30% da obra já foram concluídos e os principais fatores que contribuíram para o atraso do prazo de entrega foram o elevado número de desapropriações e a localização da obra, no meio do perímetro urbano. Das 109 desapropriações, 70 já foram executadas e apenas uma teve que ser resolvida na Justiça, pois envolvia questões de usucapião.

A logística da obra também foi prejudicada pela localização, segundo França, já que qualquer movimento, saída ou recebimento de materiais, precisa passar pelo Centro de Blumenau e enfrentar o trânsito pesado. Além disso, as chuvas do fim de 2015 também afetaram o desenvolvimento da construção:

– Nos três meses de mais chuva – setembro, outubro e novembro – reduziram muito o ritmo, porque não tinha como trabalhar. Essas chuvas do fim da tarde atrapalham, mas não chegam a prejudicar.

Viadutos prontos

e foco no asfalto

O secretário explica que as obras em concreto estão em fase de conclusão. Uma ponte sobre o Ribeirão da Velha e dois viadutos nas ruas Londrina e Joaquim Nabuco estão prontos. Além deles, o viaduto na Rua Gustavo Budag está sendo finalizado. Após isso, o foco é na parte de terraplenagem e pavimentação.

– Nos primeiros 900 metros não tem mais desapropriação, é só termos tempo bom para a terraplanagem e asfaltamento. Nossa intenção é liberar esse primeiro trecho, entre a Marechal Deodoro e a Antônio Hafner, neste semestre – finaliza