A Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) protocolou nesta segunda-feira uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

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A Febracta alega que a cúpula da Aeronáutica teria posto em risco a segurança do tráfego aéreo brasileiro ao determinar que oficiais deixassem os postos de comando dos Centros de Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas) entre os dias 30 de março e dois de abril, após a paralisação nacional dos controladores, que provocou o caos no sistema aéreo brasileiro.

Na ação, a entidade acusa Sato de pelo menos quatro infrações previstas no código penal: abandono de posto, descumprimento de missão e omissão de eficiência de força e desrespeito a superior.

Segundo informações do site G1, Saito teria viajado para o Chile.

Outra ação

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Oito tenentess-brigadeiros também estariam acusados em ação da Febracta. Eles teriam assinado documento determinando que oficiais deixassem seus postos de comando na ocasião. A ação dos tenentes-brigadeiros foi protocolada no Superior Tribunal Militar. A ação de Saito acabou no STF porque o comandante da Aeronáutica tem foro privilegiado.