Os radares portáteis — ou ‘secadores’, como são conhecidos popularmente — desapareceram das ruas de Blumenau. Desde o início da pandemia do coronavírus, em março deste ano, os agentes de trânsito da cidade não fazem fiscalizações com os equipamentos. Ou seja, o município está sem qualquer dispositivo de averiguação de velocidade (as lombadas eletrônicas também foram desativadas nesta semana).

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O contrato com a empresa que aluga os dois ‘secadores’ para a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Seterb) foi rescindido. O primeiro documento assinado com a LT Comercial havia sido prorrogado por mais um ano em 2019. Com a previsão de utilizar os radares portáteis até 2 de setembro de 2020, a prefeitura manteve o aluguel em R$ 24 mil mensais.

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O motivo de antecipar o fim da locação não foi explicado pela Seterb. Conforme o portal da transparência do município, não há um novo edital de licitação em andamento para substituir os dispositivos.

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Radares cada vez menos presente nas vias

As fiscalizações com o uso dos polêmicos radares já estavam menos frequentes antes de serem extintas. No ano passado, o Santa mostrou que a queda foi de 62% em comparação entre o primeiro semestre daquele ano e o mesmo período de 2018.

À época, o então presidente da autarquia, Marcelo Schrubbe, contou que o objetivo era substituir esta modalidade de monitoramento pela instalação de lombadas eletrônicas.

A prefeitura planejava lançar até março deste ano o edital de licitação para a implantação das 66 novas lombadas. O tempo passou e até o momento a ideia não foi executada.

Cinturões noturnos

A alternativa encontrada pela prefeitura para inibir os apressados são as blitze, que têm sido intensificadas desde a primeira quinzena deste mês. Elas ocorrem em uma tentativa de evitar acidentes e, por consequência, ocupações em leitos de hospitais, que beiram lotação devido à pandemia da Covid-19.

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Os chamados cinturões noturnos são feitos em vias de ligação entre os bairros diariamente até as 3h.