Por meio de um porta-voz, o grupo BeIN Media informou à AFP neste sábado que o contratos dos direitos de meios de comunicação para as Copas do Mundo de 2026 e 2030, investigados pela justiça suíça por corrupção, foram “o mais vantajoso possível” para a Fifa.
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Na quinta-feira, a justiça suíça revelou que está investigando corrupção do presidente da BeIn Media, Nasser Al-Khelaifi, e do ex-secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke na “relação de concessão de direitos de meios de comunicação para as Copas do Mundo de futebol”.
Segundo a polícia italiana, o “meio de corrupção” entre os dois era uma mansão em Cerdenã cujo valor está avaliado em sete milhões de euros.
A “Vila Branca” pertence a uma sociedade imobiliária estabelecida internacionalmente, mas estava a disposição de Jérôme Valcke, segundo o mesmo comunicado. Na sexta-feira, a polícia revistou a casa em presença de um “representante do ministério público da Confederação Helvética”.
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A polícia italiana indicou que várias pessoas “ligadas à sociedade proprietária da mansão” foram interrogadas. Documentos e materiais de informática também foram apreendidos.
Neste sábado, depois de vencer o Dijon por 2 a 1, o técnico do PSG Unai Emery falou da situação.
“Estamos muito concentrados no campeonato e na Liga dos Campeões. O presidente fala constantemente com Antero Henrique (diretor esportivo). Me disse que vai estar conosco na quarta-feira (contra o Anderlecht)”, disse o espanhol.
O lateral belga Thomas Meunier, autor dos gols da vitória, acrescentou: “posso garantir ao 1000% que o vestiário não está afetado pela investigação a Nasser Al-Khelaifi”.
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“Não tem nada a ver com o esportivo do PSG, portanto não nos diz respeito”, acrescentou o jogador.
* AFP