O resultado da contraprova do exame antidoping da atleta Maurren Maggi detectou a presença de clostebol, substância que aumenta a força e potência muscular. A amostra B foi feita no Ladetec, laboratório do Rio de Janeiro credenciado pelo Comitê Olímpico Internacional para a realização deste tipo de exame.

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Maurren teve resultado positivo no doping há três meses, após a disputa do Troféu Brasil e não pôde defender o Brasil nos Jogos Pan-Americanos em Santo Domingo, em agosto.

A análise da contraprova, na sexta, dia 19, foi acompanhada pelo toxicologista norte-americano David Black, contratado pela defesa de Maurren para emitir um parecer sobre o caso.

Agora, Maurren será julgada pelo Tribunal de Justiça Desportiva da CBAt. Após o julgamento no Brasil, será realizada uma nova audiência, no Tribunal de Arbitragem do Esporte, em Lausanne, na Suíça. Este é a instância máxima em casos de doping.

A defesa de Maurren consiste no argumento de que a atleta foi contaminada pelo clostebol pelo creme Novaderm. A saltadora teria usado a pomada cicatrizante, que contém a substância, na véspera da coleta da urina, após uma sessão de depilação.

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