Abel Braga adora a figura de linguagem “enfiar o facão e fazer sangrar”, se referindo ao time que define a vitória nos jogos em que sai na frente. Neste domingo, para seu lamento, a expressão serviu contra o Inter, que perdeu o jogo por 3 a 1 para o Cruzeiro e também a invencibilidade no Brasileirão.
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“Contra equipe de nível elevado, um erro custa caro”, diz Abel
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O técnico lamentou o primeiro gol do Cruzeiro cinco minutos após abrir o placar. Para Abel, um equívoco crucial em um momento de domínio colorado:
– Em jogo contra equipe de nível elevado, quando se comete um erro, custa caro – afirmou o treinador. – Estivemos quase cinco meses sem perder e tivemos humildade quando ganhamos. Temos que ter assim (na derrota) também. É o momento da grandeza – finalizou.
O treinador não colocou a culpa nos desfalques. Perguntado sobre a ausência de seis titulares, em especial do volante Charles Aránguiz – fora nas últimas três partidas, em que o Inter não venceu -, Abel elogiou a dedicação da equipe. Porém, ressaltou a falta de entrosamento como fator de desestabilidade do time.
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– O coletivo sente. Fizemos o gol em uma jogada muito bonita, que ocorre com Charles em campo, e desta vez aconteceu com o menino (Wellington). Se analisarmos friamente, não merecíamos levar o gol de empate. Eles (Cruzeiro) começaram melhor o segundo tempo. Quando equilibramos, sofremos o segundo gol. Mas não é por causa de grupo. Outras equipes também vão sofrer ali na frente – definiu.
BRASILEIRÃO – 7ª RODADA – 25/05/2014
INTER 1
Dida; Diogo, Juan, Ernando e Fabrício; Willians, Wellington (Jorge Henrique, 28’/2°), D’Alessandro, Valdívia (Aylon, 32’/2°) e Otávio (Sasha, 17’/2°); Wellington Paulista. Técnico: Abel Braga
CRUZEIRO 3
Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Egídio; Henrique, Willian Farias, Éverton Ribeiro (Tinga, 37’/2°), Ricardo Goulart e Dagoberto (Willian, int.); Marcelo Moreno (Borges, 44’/2º). Técnico: Marcelo Oliveira
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Gols: Wellington (I), aos 38min e Ricardo Goulart (C), aos 42min do 1º; Willian (C), aos 24min e Moreno (C), aos 42min do 2°.
Cartões amarelos: Wellington (I); Ricardo Goulart, Dagoberto (C).
Renda: R$ 213.860.
Público: 8.590 (com 7.541 pagantes).
Arbitragem: Paulo Godoy Bezerra (SC), auxiliado por Kleber Lucio Gil (SC) e Carlos Berkenbrock (SC). Estádio Centenário, em Caxias do Sul
Próximo jogo – Brasileirão – Inter x Chapecoense
Estádio Centenário, em Caxias do Sul, quarta-feira
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