Conteúdos que mais caem no Enem: Veja as principais dicas de professores para a prova

A menos de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado nos dias 5 e 12 de novembro, os estudantes iniciam suas revisões de conteúdo, realizam simulados com maior frequência e buscam alternativas para memorizar assuntos importantes estudados e que podem cair na prova.

Ainda que as questões sejam uma surpresa, alguns temas costumam ser rotineiros – e por isso, os professores costumam dar aulões sobre os assuntos que mais caem no Enem. Macetes, músicas, repetição de exercícios: Nessa hora vale tudo. Por isso,  os alunos podem conferir estratégias de sucesso, com dicas dos conteúdos que mais caem no Enem, segundo professores do COC.

Física

Quanto à ondulatória, o professor Fogaça aponta que esse é um assunto campeão nas provas do Enem, com questões formuladas anualmente. A primeira dica é lembrar de cabeça a equação fundamental da ondulatória v=λ .f.

— Quem determina a velocidade da onda, é o meio onde essa onda está, enquanto que a frequência da onda é determinada pela fonte que deu origem a ela sendo que a frequência permanece constante na refração.

O professor ainda lembra que a altura do som está relacionada à frequência, mais graves ou mais agudos. Enquanto isso, há uma diferenciação da intensidade, atrelada à amplitude, se o som é mais forte ou mais fraco.

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A termologia é o segundo conteúdo que mais cai no Enem, com quase 13% das questões nos últimos anos, lembra o professor Fernando, perdendo apenas para Eletrodinâmica.

— É preciso lembrar que calor é uma energia térmica em trânsito que acontece exclusivamente devido a diferença de temperatura entre dois corpos, nenhum corpo possui calor e o frio não é ausência de calor!  

Segundo o professor, para calcular a quantidade de calor sensível, basta lembrar da equação Q=mcΔT (ou também conhecida como “que macete”).

Quer saber mais sobre física? Assista ao vídeo do professor Tonho:

Química

Entre os assuntos que podem ser tratados nas provas de química, estão química orgânica, eletroquímica, separação de misturas, cinética química e química ambiental, segundo o professor Maurílio Martins.

Em relação às propriedades dos compostos orgânicos, Maurílio orienta o aluno a relembrar os conceitos de moléculas hidrossolúveis ou lipofóbicas, que são moléculas polares, e as hidrofóbicas ou lipossolúveis, que são as moléculas apolares.

—  É preciso ter em mente que quanto maior for a cadeia carbônica menor será a sua solubilidade em solventes polares como a água.

Quando o assunto é química Ambiental, o professor destaca que o aluno deve saber os gases provocadores da chuva ácida, que são, óxidos de nitrogênio NOx, o SO2 e SO3, além dos gases provocadores do efeito estufa: CH4 e CO2.

Na eletroquímica, o aluno destrincha temas voltados às pilhas e cálculo da diferença de potencial. 

— Além disso, a análise das semirreações associadas ao potencial de redução de cada uma e, diante desta análise, podemos definir qual elemento pode atuar como metal de sacrifício, oxidando antes daquele elemento que desejamos proteger, ou simplesmente calculando a diferença de potencial entre várias combinações de reações possíveis de modo a chegar a um valor específico sugerido no enunciado.

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O professor completa ainda que assuntos relacionados a saneamento básico, como estações de tratamento de esgoto ou de água podem ser tratados em questões a respeito de filtração e decantação para separação de sólidos de líquidos. Enquanto a reciclagem de lixo envolve o processo de catação, a mineração ilegal de ouro na Amazônia está ligada à separação do ouro da areia por levigação.

No tema cinética química, o controle da velocidade da reação pode ser tratado em questões que tragam temas cotidianos, como cobrir uma superfície metálica para reduzir a velocidade de corrosão do ferro pela diminuição da superfície de contato com o ar.

— Outro tema poderia ser congelar um alimento para evitar que ele estrague rapidamente. Nestes dois casos citados estamos apenas abordando o aumento e a diminuição das colisões das moléculas respectivamente ou adicionar catalisadores para acelerar a reação diminuindo a energia de ativação da reação. 

O professor reforça ainda um detalhe importante: o catalisador não é consumido pela reação e não altera a variação de entalpia.

Filosofia

Felini de Souza, professora de filosofia do COC, orienta os alunos a utilizarem tabelas de memorização para relacionar os filósofos e seus principais conceitos, além de realizar comparações com outros filósofos dos mesmos períodos ou que abordaram as mesmas temáticas.

— Isso, considerando que o Enem adora utilizar comparações entre os pensadores e, também tendo em mente que o Enem utiliza dos principais conceitos dos filósofos, sem necessariamente fazer uma reflexão muito além.

A professora ainda apostaria em uma revisão dos filósofos antigos e modernos, que são os mais recorrentes nas provas do Enem. 

Quer mais dicas? Então maratone os vídeos dos professores do COC e AZ Floripa:

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