Estabelecer uma boa rede de relacionamentos é tão importante para conservar a empregabilidade quanto ter talento e qualificação. O chamado network, mais do que uma boa fonte de indicação de oportunidades, ajuda o profissional a ter acesso a obter informações relevantes para seu dia a dia, divulgar seu trabalho, obter novos clientes e recomendar serviços, entre outros benefícios.

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Confira dicas importantes sobre o network.

Com o mercado de trabalho em constante rotatividade, quanto mais divulgação fizer das suas competências, de seu currículo, da sua capacidade e disponibilidade, mais facilmente o profissional encontrará quem o valorize. De acordo com Rosana Michel, diretora de Recursos Humanos da Hunting RH, estar bem posicionado nos sites de relacionamento representa uma vantagem sobre quem não está.

– À medida em que mais gente e organizações integram às redes sociais, aumentam também os vínculos geográficos e, consequentemente, crescem as oportunidades de trabalho – analisa.

Rosana salienta que a prática de caça-talentos também se “democratizou” com a internet:

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– Estar nelas (nas redes) significa poder ser escolhido – conclui.

Antigos colegas da escola ou da faculdade, familiares próximos e distantes, ex-chefes, clientes, fornecedores, membros do clube que se frequenta são exemplos de contatos que, além de afetuosas relações sociais, podem render uma positiva influência profissional. Francisco Ramirez, sócio da ARC Recruiting, salienta que mais importante do que a quantidade é a qualidade dessas relações:

– Hoje em dia, a falta de tempo é uma constante nas agendas dos executivos, e uma das formas de se contatar com as pessoas importantes para o negócio são os encontros no horário do almoço. Reuniões com duas ou três pessoas durante o período do dia em que é inevitável se fazer um pausa podem ajudar a manter essa rede.

Para montar uma boa rede de relacionamentos, trocar cartões, telefones, e-mails, participar de fóruns na internet sempre ajudam. Porém, não basta colecionar nomes, e-mails e endereços se a comunicação com as pessoas não for constante.

Veja dicas de leitura sobre network.

– Sugiro, primeiro, que se organize bem esses contatos, no celular, no computador ou até mesmo em uma agenda. Mas não adianta ter um nome perdido, é preciso saber a importância de cada uma dessas pessoas e trocar informações com elas constantemente – sugere a psicóloga Roberta Lopes do Nascimento, Consultora Organizacional e diretora executiva da empresa Núcleo Médico Psicológico.

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Dono de uma relação de contatos com mais de 500 nomes cadastrados, o administrador Daniel Moschini Daudt, 33 anos, carrega em seu notebook uma lista formatada em Excel. O profissional divide seus contatos por categorias e afirma que costuma manter uma certa frequência nas relações com cada um deles, dependendo do grau de intimidade.

– Em datas comemorativas, por exemplo, costumo resgatar contatos com a minha rede via e-mail. Hoje, estou empregado, mas em outras ocasiões, já fui indicado por pessoas próximas. E, quando alguém precisa de referências profissionais, eu também costumo ajudar – conta Daudt.