As contas do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), sumiram das redes sociais na manhã desta terça-feira (12). Muito ativo nas redes, Carlos acumulava mais de 1 milhão de seguidores no Twitter. Ainda não se sabe se o vereador excluiu suas contas ou se todas foram suspensas simultaneamente nas diferentes plataformas.

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Carlos foi responsável pela estratégia de comunicação on-line que ajudou a eleger o pai. Mesmo após a vitória de Jair Bolsonaro, o vereador continuou tendo acesso às redes sociais do presidente.

Chamado de "02", o filho de Bolsonaro é o mais agressivo nas redes sociais — por lá, costuma rechaçar a imprensa, criticar adversários e desautorizar aliados do pai.

Há dois meses, se envolveu em uma grande polêmica quando escreveu que, por meios democráticos, não haverá as mudanças rápidas desejadas no país.

Os atritos públicos com aliados do pai, como os que ocorreram com o vice-presidente Hamilton Mourão e com o ex-ministro Gustavo Bebianno, preocupam parte do governo desde a eleição de Bolsonaro.

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Carlos sugere, com frequência, que o pai tem adversários mesmo entre seus aliados. Em uma de suas postagens, o vereador escreveu que a morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto.

Ao final de 2018, Carlos chegou a anunciar que havia deixado de administrar a página do pai, mas acabou voltando atrás na decisão.

Antes desse anúncio, o vereador chegou a ser aventado por Bolsonaro para ministro da Secom (Secretaria de Comunicação). A possibilidade foi enterrada quando o presidente desistiu de devolver à secretaria o status de ministério.

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