A poluição do Rio Perequê, entre Itapema e Porto Belo, virou caso de polícia. A Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais da Polícia Federal, em Florianópolis, aguarda o laudo da Fatma que confirma a contaminação por esgoto para instaurar um inquérito e investigar responsabilidades. Nesta quinta-feira, o delegado Raimundo Lopes Barbosa adiantou que uma equipe já esteve no local e verificou irregularidades no tratamento de efluentes, que causaram a poluição do rio.
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O grupo de policiais esteve na região no dia 10, visitando a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) mantida pela empresa Águas de Itapema no Bairro Morretes, e também os rios Perequê e da Fita, atingidos pela poluição. Um laudo pericial já foi produzido pela delegacia.
As próximas ações da Polícia Federal vão depender do recebimento do laudo da Fatma, que incluiu análises químicas da água em amostras retiradas dos rios e da própria estação de tratamento. Divulgado na quarta-feira, o documento concluiu que a poluição no Perequê foi, efetivamente, causada por esgoto despejado no rio sem o tratamento adequado.
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A 1ª Promotoria do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em Itapema também aguardava, ontem, o recebimento do laudo da Fatma. A análise vai balizar as ações que serão tomadas pela promotora Carla Mara Pinheiro Miranda. A assessoria de imprensa da Águas de Itapema informou que a empresa não vai se manifestar sobre o caso.