Contabilidade não é apenas uma ciência que trata de valores, de contas de receitas e despesas. É uma ferramenta essencial para o controle da vida financeira da empresa, pois por meio dessa ferramenta pode-se avaliar o desempenho de sua administração e orientar sua prestação de contas.
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Tal assunto possui muita importância para os cidadãos, pois por meio da contabilidade ocorrem os registros de dados financeiros das instituições, dados os quais são resumidos em demonstrativos contábeis ao final do exercício social e publicados para que os usuários da informação contábil (cidadãos) possam tomar decisões econômicas, tais como investir na empresa, emprestar dinheiro, vender ações etc. Destacam-se como usuários externos os investidores, financiadores, outros credores e governo.
Regulamentação da contabilidade
Salienta-se que o assunto “Contabilidade” é regulamentado pela Lei 6.404/1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações (S/A), e por diversas Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Assim, tal estudo fornece o entendimento do conteúdo e da maneira que a informação contábil é publicada pelas diversas instituições, inclusive o governo, municiando a sociedade de conhecimento para controlar a administração de empresas.
O que é a contabilidade?
A contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica (Conceito definido em 1924, no 1° Congresso Brasileiro de Contabilidade).
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Objetivo da contabilidade
O objetivo da contabilidade é fornecer informações sobre o patrimônio de uma determinada instituição ou pessoa, por isso esta área é tida como um sistema de informações, as quais são destinadas aos usuários interessados no patrimônio.

6 princípios da contabilidade
1. Entidade
O Princípio da Entidade diferencia o patrimônio da pessoa física, o sócio, do patrimônio da empresa (jurídica) a qual é outra pessoa. Logo, o patrimônio da empresa pertence à pessoa jurídica devido à sua autonomia patrimonial, e não ao patrimônio da pessoa física. Assim, a soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova Entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil, tida por grupo econômico.
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2. Continuidade
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
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3. Oportunidade
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e de imediato. A falta de integridade e imediatividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.
4. Registro pelo valor original
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais (valores constantes) das transações, expressos em moeda nacional.
5. Competência
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, ou seja, o fato contábil deve ser registrado quando da ocorrência do Fato Gerador (FG), o que não quer dizer que os registros ocorram de imediato. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
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6. Prudência
O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Desse modo, atribui o menor valor para os Ativos e Receitas, o maior valor para os Passivos e Despesas, resultando no menor valor para o PL.
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