A taxa de inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) encerrou o mês de agosto em 0,20%, a menor marca desde a quarta semana de junho, quando havia ficado em 0,12%. Foi o terceiro recuo semanal consecutivo do indicador que, na semana anterior, havia variado 0,21%. No encerramento de julho, o IPC-S ficara em 0,34%. As informações são do site G1.

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Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a tarifa de eletricidade residencial subiu 0,48% – menos que os 1,73% da semana anterior – e ajudou a puxar a queda do indicador. Com a alta menor da conta de luz, a taxa de habitação recuou de 0,44% para 0,34%.

Da terceira para a quarta semana de agosto, também ficaram menores as taxas de variação dos grupos vestuário (de -0,62% para -0,98%), transportes (de 0,31% para 0,21%), além de saúde e cuidados pessoais (de 0,10% para 0,03%). As taxas de outros três grupos, no entanto, ficaram maiores, impedindo uma queda maior do IPC-S: alimentação (de 0,23% para 0,40%), despesas diversas (de -0,14% para -0,02%) e educação, leitura e recreação (de -0,04% para -0,01%).

Influências

Entre os itens pesquisados, as maiores influências de alta sobre o IPC-S vieram do limão, do tomate e do mamão papaya, que subiram, respectivamente, 143,04%, 25,37% e 21,98%, respectivamente.

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Já o leite longa vida exerceu a maior pressão de baixa, com queda de 8,12% no preço no período. Em seguida, aparecem a batata inglesa, que ficou 10,86% mais barata, e a manga, cujo preço caiu 11,55%.