Enquanto as lojas comemoram o aumento das vendas devido ao frio, o mesmo não ocorre nos bares e restaurantes catarinenses.
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De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) de SC, Fábio Queiroz, o consumo neste tipo de estabelecimento não acompanha o ritmo das lojas.
Para Queiroz, o cenário é reflexo da Lei Seca, que reduziu de forma moderada – 30% – o consumo de bebida alcóolica nas ruas. Por outro lado, ele diz que a venda de produtos alcóolicos em supermercados apresentou um aumento de até 38%.
– O casal que saía para comer uma massa na companhia de um vinho tinto está com medo de sair, beber e ser pego em uma blitz. Porque, agora, quem bebe um litro de uísque ou uma taça de vinho está no mesmo patamar – avalia.
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Queiroz também cita a escassez de táxis e o custo elevado desse tipo de transporte como fatores responsáveis pela redução de clientes em bares e restaurantes.
Inverno também reserva boas opções
Mesmo com a redução do consumo de álcool, o frio também reserva opções rentáveis para os donos de bares e restaurantes, principalmente os que trabalham com alimentos como massas, sopas e fondues.
– Os locais que criam alternativas para pessoas que consomem este tipo de produto conseguem ter um público cativo nos dias frios. A expectativa de crescimento fica entre 15% e 20%.
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Segundo o dono da pizzaria Basílico, de Florianópolis, durante as noites mais frias o vinho é o item mais procurado, se tornando o protagonista da temporada.
– A quantidade de pizzas comercializadas pouco muda – comenta ele.