A volta dos eventos em Santa Catarina, como a Festa Nacional do Pinhão, em Lages, contribuiu para o aumento do consumo de pinhão neste ano. Apesar da expectativa de uma safra acima da média (mais de 6 mil toneladas), a demanda também está alta, segundo a Epagri. Com isso, o preço pago aos produtores catarinenses também subiu em relação ao ano passado.

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Conforme César Arruda, extensionista rural da Epagri em Painel, o quilo da semente pago ao produtor está entre R$5,50 e R$6, cerca de R$ 1 acima do ano passado. Ele explica que a lei da oferta e demanda explica esse aumento do valor. 

— Neste ano, os eventos estão liberados sem restrições, então o consumo aumentou. Quando o consumo aumenta, o preço também se eleva. Eu notei muito isso desde o começo da safra em 1º de abril — explica.

A estimativa para este ano, segundo a Epagri, é de uma safra pelo menos 25% maior do que no ano passado, somando mais de 6 mil toneladas. A colheita vai até setembro.

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O município de Painel é o maior produtor de Santa Catarina. A estimativa é colher entre 1 mil e 1,5 mil toneladas em 2022, segundo Arruda. No ano passado, foram 800 toneladas colhidas. Pelo menos 500 famílias produzem a semente no município e viram sua rentabilidade aumentar neste ano. 

O pinhão também é produzido em Urupema, São Joaquim, Lages, Bom Jardim, Capão Alto, Cerro Negro, Campo Belo e Anita Garibaldi.

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