A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) suspendeu temporariamente o consumo e comercialização de moluscos bivalves em pontos da Grande Florianópolis. De acordo com o órgão, amostras indicaram níveis altos da toxina ácido ocadaico, que pode causar intoxicação alimentar em humanos.

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Na Ponta do Caetano, na Caieira da Barra do Sul e na Taperinha, em Florianópolis, estão proibidos o consumo e comercialização de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões.

Também estão suspensas as mesmas atividades para mexilhões, vieiras e berbigões, com exceção das ostras, em três localidades: na Costeira do Ribeirão e na Freguesia do Ribeirão, em Florianópolis; e na Ponta do Papagaio, em Palhoça.

As amostras de moluscos foram testadas no laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e tiveram resultado divulgado na quinta-feira (9). As ficotoxinas não afetam a saúde dos moluscos, mas representam um risco significativo para a saúde humana quando presentes em níveis elevados.

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— A suspensão é necessária para evitar intoxicações gastrointestinais, com sintomas como náuseas, diarreia e vômitos, em consumidores. O monitoramento rigoroso das áreas de cultivo é fundamental para garantir a segurança alimentar — destaca o médico veterinário Pedro Mansur Sesterhenn, coordenador estadual da Sanidade de Animais Aquáticos da Cidasc.

Veja o mapa da suspensão em SC


Orientações da Cidasc

  • Evite o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas em áreas afetadas;
  • Prefira moluscos provenientes de áreas de cultivo monitoradas pela Cidasc durante todo o ano;
  • Moluscos bivalves com certificação oficial (SIM, SIE, SIF) são os que podem ser considerados seguros para consumo;
  • Em caso de intoxicação alimentar, procure atendimento médico e avise a Vigilância Sanitária e a Cidasc pelo telefone 0800 644 8500.

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