Um dos responsáveis pelo crescimento da economia em 2012, o consumo das famílias perdeu o fôlego nos primeiros três meses de 2013. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quarta-feira, a despesa das famílias apresentou crescimento de apenas 0,1% em relação ao trimestre anterior.
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Apesar de representar a 38ª variação positiva consecutiva nessa base de comparação, o componente mostra um claro sinal de desaceleração. O avanço tímido foi puxado, principalmente, pelo aumento de crédito para pessoa física, que cresceu 9,5% no primeiro trimestre de 2013.
Por outro lado, o investimento cresceu 4,6% em relação ao trimestre passado, após quatro quedas seguidas em 2012, justificada pela expansão da importação e produção interna de bens de capital. A despesa de consumo da administração pública, por sua vez, se manteve estável.
A demanda externa apresentou contribuição negativa para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). Embora as importações tenham crescido 7,4%, as exportações diminuíram 5,7%.
Dentre as exportações, houve quedas em máquinas e tratores, produtos alimentares, material elétrico, veículos automotores e refino de petróleo e petroquímicos. Os bens mais importados foram material elétrico, farmacêutica e perfumaria, madeira e mobiliário, produtos químicos, plástico, têxtil e refino de petróleo e petroquímicos.
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