Quem dirige pelas ruas da Grande Florianópolis notou uma queda nos preços da gasolina em algumas regiões. A motivação é a concorrência, garante o secretário executivo do Sindicato dos Revendedores Varejistas de Combustíveis de São José e Região (Sindicomb), Rodrigo Presser.

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A lógica para a queda do preço dos combustíveis geralmente é a seguinte: os postos de bandeira branca conseguem negociar preços melhores com vários distribuidores e forçam os outros a seguirem o mesmo rumo. Rodrigo chama a situação de “guerra”, já que a margem de lucro dos donos é fortemente reduzida. Por outro lado, o motoboy Ilson Prim comemora:

– É melhor que pagar três reais – comemora.

Mais cara no Norte da Ilha

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Ele diz que os postos mais baratos estão em Barreiros (R$ 2,59) e em João Paulo (R$ 2,61). No Norte da Ilha, o bolso precisa ir melhor preparado para o abastecimento. Segundo pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, lá os preços chegam a R$ 2,99.

Quanto maior a fila, menor o preço

É possível achar postos com gasolina a R$ 2,59.

– Tem revendedor que prefere não baixar o preço para não ter prejuízo, mas acaba perdendo tanto volume de vendas que o prejuízo também acontece – explica Rodrigo.

É o caso de um posto na SC-401. A gasolina era vendida a R$ 2,89, mas foi reduzida para R$ 2,61. O resultado, segundo o gerente Edmilson Goes, foi “fila o dia inteiro”.

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– No preço antigo tinha menos movimento – conta.

Cuidados ao comprar

Existem dois tipos de gasolina: a normal e a formulada. Esta segunda é mais barata, rende menos e possui regras para serem comercializadas. Rodrigo Presser explica que o posto que vende este tipo de combustível tem que deixar claro o produto que vende.

– O cliente acaba gastando menos, mas também vai rodar menos – explica Rodrigo.

Os postos de bandeira branca precisam expor nas bombas a procedência da gasolina. Caso o consumidor desconfie, pode pedir o teste da quantidade de álcool, que é rápido. Se o posto se recusar a fazer, procure o Procon.