Renato Sasse assume a administração do Hospital Municipal de Massaranduba e tem pela frente um grande desafio: colocar em operação o centro cirúrgico da unidade, que foi construído em 2008, mas nunca funcionou. O prefeito Mario Fernando Reinke tem uma meta desafiadora: planeja que as primeiras cirurgias comecem a ser realizadas até o fim de outubro. Cerca de 220 pessoas esperam na fila para realizar cirurgias de baixa e média complexidades, segundo dados da Secretaria de Saúde.
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– A ideia é iniciarmos com cirurgias de baixa complexidade, como de varizes – afirma Mario Reinke.
A escolha por Sasse foi tomada depois que a única organização que concorria ao edital não atingiu as notas mínimas para assumir a administração. E as primeiras ações do diretor estão direcionadas na tentativa de colocar o hospital em funcionamento. Por isso, empresas de limpeza estão sendo licitadas e equipamentos, verificados. Sasse também está organizando os documentos necessários para credenciar a unidade de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) e em alguns planos particulares.
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– Realizamos uma reunião com membros da Secretaria de Saúde estadual e está tudo certo para nosso credenciamento via SUS. Agora, precisamos encaminhar a documentação e esperar um prazo de 30 a 60 dias para termos o credenciamento – explica Sasse.
O prefeito afirma que a equipe médica do centro cirúrgico já está sendo contratada. Como serão médicos prestadores de serviço e serão contratados pelo Fundo Municipal de Saúde, não há necessidade de editais. O quadro médico será composto por até três oftalmologistas, três especialistas em cirurgias gerais, sete em ortopedia e um em urologia.
Atualmente, apenas o pronto-atendimento está ativo. Segundo o prefeito, há mais de 15 anos o PA funciona no município. Em 2008, a unidade de atendimento foi transferida para o hospital, pois o projeto previa um PA mais o centro cirúrgico.
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Renato Sasse é natural de Massaranduba e atuou por nove anos no setor bancário. Antes disso, trabalhou como administrador na Zanotti Plástica, empresa do município.
Entraves atrasam operações
O hospital de Massaranduba nunca entrou em funcionamentopor causa das exigências da Vigilância Sanitária do Estado. Por isso, a Prefeitura começou, em 2009, a reformar cerca de 70% do prédio.
Na construção, foram investidos R$ 3 milhões. Na readequação, foram necessários mais R$ 3 milhões. Para a compra dos equipamentos, o custo foi de R$ 800 mil, com recursos do governo estadual. Em novembro de 2014, ocorreu a inauguração. Mas, no começo do ano, a Vigilância Sanitária estadual vetou a liberação por falta das cubas e de mobílias que não constavam no projeto.
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