O Consórcio Maracanã S/A manifestou o seu desejo de cumprir o contrato de 35 anos com o governo do estado do Rio de Janeiro para administrar o Maracanã. Mesmo sem espaço para a construção do estacionamento e de lojas no entorno, pois o centro de atletismo e o parque aquático não serão mais demolidos, o grupo formado por Odebrecht, IMX e AEG entregou nesta segunda-feira documento confirmando a intenção de continuar administrando o estádio.

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O consórcio pretende investir os R$ 594 milhões previstos no edital em uma área que fique no máximo a 5 quilômetros do Maracanã. Agora, falta a resposta do governador Sérgio Cabral. Existe a possibilidade da retomada do controle do Maracanã por parte do Estado. O grande entrave é o alto custo de manutenção, cerca de R$ 50 milhões por ano.

Até a decisão final, o consórcio segue operando o estádio. Nesta quarta-feira, o Flamengo enfrentará o Cruzeiro pela Copa do Brasil. Depois de ameaçar jogar apenas em Brasília durante o Campeonato Brasileiro, alegando insatisfação com os valores recebidos, a direção flamenguista recuou. Clube e administradores continuarão dividindo, de forma igual, a renda e as despesas, mas com a promessa de redução do custo operacional nas partidas.