O Consórcio Fênix vai suspender cerca de 17 mil cartões ativos (vale transporte e estudante social) se a prefeitura de Florianópolis não pagar, até 20 de agosto, o subsídio social no transporte coletivo. “O município não paga há três meses. Não podemos continuar”, afirmou o coordenador técnico do Fênix, Rodolfo Guidi, em entrevista ao Notícia na Manhã desta quinta-feira.
Continua depois da publicidade
A dívida, segundo ele, é de quase R$ 10 milhões. A prefeitura contesta e admite dever cerca de R$ 6 milhões. O Fênix entrou na Justiça com uma ação de cobrança.
Os cartões sociais atendem a famílias com renda de até três salários mínimos. Estudantes pobres também têm isenção total. Guidi afirmou que a demanda tem aumentado, chegando a cerca de 450 mil viagens por mês.
O prefeito Cesar Souza Júnior afirmou, em entrevista à CBN Diário também nesta quinta-feira, que uma liminar foi negada, o que indica que o consórcio não terá êxito na Justiça. Quanto ao pagamento, disse que a prefeitura não trata de forma diferenciada nenhum de seus fornecedores, sejam grandes ou pequenos.
O secretário da Fazenda, André Bazzo, reagiu com veemência à ação de cobrança: “São as mesas empresas que operam há 30 anos e sempre reclamam. Se está ruim, porque não largam”, afirmou em entrevista ao colunista Rafael Martini, no Diário Catarinense. “A maior parte das empresas instaladas em Florianópolis paga 2,5% de ISS ao município. As do transporte coletivo pagam 0,01%.”
Continua depois da publicidade