Os conselhos tutelares de Florianópolis estão com as atividades paralisadas desde a última segunda-feira, 30. O motivo são as reivindicações dos conselheiros, que vinham sendo negociadas desde 2013, mas até agora, segundo os profissionais, não foram atendidas. Além do aumento salarial de 40%, eles também querem receber as horas extras que são feitas em regime de plantão e melhores condições de trabalho.
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No final da manhã de terça-feira, foi realizada uma reunião com a prefeitura, mas nada ficou definido.
— Essa paralisação não foi de uma hora para outra. Estamos discutindo isso há três anos e, na reunião, pudemos perceber que apesar de termos atendido a todos os pedidos de documentação, a prefeitura não sabe mais nem do que se trata. Eles não têm consciência do nosso trabalho e nem de quantos conselhos tem na cidade. Eles não sabem que trabalhamos de madrugada e aos finais de semana — criticou a conselheira Debora Caroline dos Santos Guimarães, que enfatizou ainda que a ação é apoiada tanto pela Associação Estadual de Conselheiros Tutelares.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Assistência Social, uma nova reunião será realizada ainda nesta semana para tentar chegar a uma solução.
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Atendimento
A população continua a ser atendida pelos Conselhos Tutelares, mas em regime de plantão, somente emergências. Há, ainda, o 0800 643 1407, que é um serviço da prefeitura pelo qual o serviço dos profissionais pode ser acionado. Os conselhos atendem a crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, em situação de risco, que tenham seus direitos fundamentais ameaçados ou violados.
Em Florianópolis, no total são quatro sedes que ficam no Norte, Sul, Centro e Continente, atendidas por 20 conselheiros.