O Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina, juntamente com os conselhos dos demais Estados, pede por ações urgentes do Ministério da Saúde e alerta sobre a necessidade de bloqueio total das atividades não essenciais no território nacional. Em nota, o Coren afirmou que o agravamento da pandemia foi provocado pelo relaxamento das medidas de distanciamento social e pela circulação de novas variantes do vírus.
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O Brasil, com ênfase em Santa Catarina, vive o maior agravamento da pandemia desde março de 2020. Diante disso, os conselhos de Enfermangem relembram que a Saúde é uma responsabilidade compartilhada pela União, Estados e Municípios e exigem novas medidas das autoridades.
As ações foram solicitadas por meio de nota com o título “É necessário evitar o colapso sanitário!”. Além do bloqueio total das atividades não essenciais, os conselhos pedem que o governo federal intensifique os esforços para a aquisição de vacinas e insumos necessários para a aplicação.
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“Somente a vacinação em massa, aliada às medidas de biossegurança, poderão conter o avanço da pandemia”, afirmam os conselhos em nota.
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Os órgãos também se preocupam com a questão econômica e pedem pela extensão do auxilio emergencial para a população de baixa renda e com a adoção de medidas econômicas para a manutenção de empregos e a sustentabilidade de pequenas e médias empresas.
Os conselhos ainda pedem outras medidas:
– Ministério da Saúde deve realizar campanha informativa permanente, com medidas de prevenção e controle da Covid-19, baseadas em evidências científicas.
– Leitos em unidades de terapia intensiva devem ser ampliados
– Profissionais devem ser contratados e insumos comprados
– Testagem em massa deve ser realizada para melhor controle das transmissões
Em nota, os conselhos afirmam que o colapso sanitário também tem repercussões econômicas e pode agravar a crise que se alega evitar.
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CorenSC fiscaliza condições nos hospitais
Em operação realizada em Chapecó no mês de fevereiro, a equipe de fiscalização constatou que há um déficit de 18 enfermeiros e 61 técnicos de enfermagem só no Hospital Regional do Oeste. Segundo o conselho, o número reduzido de funcionários gera sobrecarga de trabalho, causando estresse, cansaço físico e mental aos trabalhadores. Esse cenário se repete nas demais unidades de saúde da região.
O CorenSC alertou o governo do Estado sobre a fiscalização e, agora, junto com os demais conselhos, publicou a nota que busca evitar o colapso sanitário em Santa Catarina e no país.
*Com supervisão de Raquel Vieira
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