O Conselho Universitário da Universidade Federal da Fronteira Sul aprovou nesta quarta-feira uma sessão especial no dia 30 de setembro para votar a proposta de recomendação da destituição do reitor, Marcelo Recktenvald, e do vice, Gismael Perin. A proposta fazia parte de um pedido do movimento Ocupa UFFS, que deste do dia 30 entrou na reitoria, no centro de Chapecó, impedindo a entrada do reitor e vice nomeados pelo presidente Jair Bolsonaro.
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O movimento considera que a nomeação do terceiro colocado na consulta pública ocorrida no primeiro semestre viola o processo democrático e a autonomia da universidade.
A recomendação precisa ser aprovada por 36 dos 54 conselheiros. E depois precisa ser enviada para nova apreciação do presidente da República. Um dos conselheiros, João Braida, avaliou que, com a recomendação do conselho, o presidente teria que rever a nomeação pela questão da autonomia universitária. Caso contrário podem levar o caso para o STF.
A nomeação não chega a ser ilegal pois o processo prevê a indicação de uma lista tríplice, e que a escolha é prerrogativa do presidente, embora a tradição é pela escolha do mais votado.
Os estudante farão uma assembleia nesta noite para decidir se vão desocupar a reitoria. A Justiça Federal aguarda a saída pacífica para evitar um cumprimento de reintegração de posse forçado.
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