A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que foi apresentada nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação, ainda precisa passar por algumas etapas antes de chegar às salas de aulas de todo país. A primeira delas é a aprovação do Conselho Nacional de Educação (CNE), que inclui cinco audiências públicas regionais a partir de junho. O da região Sul será em Santa Catarina, antecipa o presidente do CNE e secretário de Educação de SC, Eduardo Deschamps. A data ainda não foi definida.
Continua depois da publicidade
— Temos uma comissão bicameral, com representantes da Câmara de Educação Superior e da Básica, com 17 membros, dois relatores e um presidente, que vai se debruçar sobre o documento e fazer a avaliação técnica dele. E a partir do mês de junho, vamos fazer as audiências, onde serão feitas aberturas para novas contribuições de professores, estudantes e comunidade em geral — explica.
A previsão é que até novembro o documento, voltado para o ensino infantil e fundamental, seja aprovado pelo CNE e siga para homologação do ministro da Educação. Deschamps lembra que a BNCC vai ser a essência para o desenho dos currículos dos Estados e municípios, que terão o acompanhamento dos conselhos de cada esfera. Diante disso, a mudança curricular nas escolas está prevista para 2019.
— Uma vez aprovada a Base e desenhados os currículos, você tem todo um trabalho para ser feito de formação dos professores, que é fundamental ser realizado, de organização dos projetos pedagógicos das escolas, material didático, escolar, a própria organização das escolas de maneira geral. A Base direciona, dá um norte, mas essas ações são necessárias também — destaca.
Continua depois da publicidade
Sobre a Base Curricular do ensino médio, o presidente do CNE diz que a previsão é que chegue para aprovação do conselho no segundo semestre, ainda sem data definida.
Leia também:
Com nova base curricular, crianças deverão ler e escrever até o 2º ano do Ensino Fundamental
Empatia e respeito à diversidade deverão estar no currículo escolar