Membros do Conselho do Leitor do caderno O Sol Diário se reuniram na quarta-feira, dia 27 de fevereiro, na sede do Grupo RBS, em Itajaí, para debater sobre a cobertura feita pela equipe do Sol no último mês. Presente ao encontro, o colunista de Cidades, Carlos Praxedes, respondeu a perguntas dos conselheiros. A seguir, as principais observações feitas durante a reunião.
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Beber em praças
Uma das matérias mais elogiadas foi a reportagem sobre o projeto de lei do vereador de Balneário Camboriú Nilson Probst (PMDB), que quer proibir o consumo de bebida alcoólica em praças públicas de Balneário Camboriú. Segundo o conselheiro Marcelo Ricardo León, mesmo o assunto sendo polêmico, a reportagem foi bastante esclarecedora.
– Li e consegui ter uma ideia perfeita do que foi proposto pelo vereador. O projeto foi bem detalhado, não restou dúvidas. O conteúdo ficou bem completo e sem emissão de opinião – garante.
O conselheiro Homero Bruno Malburg também compartilha dessa opinião.
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– Realmente o assunto é polêmico e o jornal soube trabalhar muito bem – falou.
Reajuste no transporte
Conselheiros foram unânimes ao elogiar as reportagens sobre o reajuste do transporte coletivo em Itajaí. Lúcio Antonio Tadra falou que o Sol foi o primeiro a dar matéria sobre o assunto. Porém, o conselheiro Miguel Angelo Duarte disse que é preciso dar continuidade ao assunto. Segundo ele, não só em relação a tarifa, mas em relação a todo o sistema de transporte, que segundo ele é um caos.
– Temos projetos interessantes para o sistema de transporte de Itajaí que não saem do chão. O jornal precisa abordar estes temas – comentou.
Destaques
O conselheiro Lucio Antonio Tadra elogiou a reportagem feita sobre o Colégio Carlos Fantini, no Bairro Limoeiro, em Itajaí, que está interditado pela Defesa Civil. Segundo ele, apesar de a reportagem ter sido publicada somente na época de retorno das aulas, o assunto é válido e de grande repercussão. A conselheira Márcia Regina Coelho também gostou da matéria.
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– As notícias sobre a situação de nossas escolas são muito importantes – falou.
Márcia também disse que a reportagem sobre o atraso nas obras no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) repercutiu bastante. O conselheiro Homero também gostou, mas disse que faltou investigar na reportagem se o problema do atraso é a licitação com menor preço.
– Normalmente é isto que ocorre em obras públicas – justifica.
Sugestões
Os conselheiros fizeram algumas sugestões de melhorias para o caderno. Além de sugerir algumas ideias de pautas, eles acreditam que o Sol Diário precisa dar mais espaço para os bairros das cidades.
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– É preciso abordar mais as regiões que estão em desenvolvimento – afirma o conselheiro Miguel Angelo Duarte.
Colunista
Presente no encontro, o colunista de Cidades do caderno, Carlos Praxedes, conversou com os conselheiros sobre o formato, o conteúdo e a linha que adota para fazer a coluna. A conselheira Márcia questionou como ele fica sabendo dos assuntos e se confirma as informações antes de publicar. O colunista respondeu que o compromisso é grande, mas que o método utilizado é o de ir para a rua ouvir as pessoas:
– Quando estou no barbeiro, no supermercado, na fila do banco, em qualquer lugar, procuro conversar com as pessoas. Saber o que elas têm a dizer. Tudo acaba gerando nota para a coluna.
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Quanto a checagem dos assuntos, Praxedes garante que sim, que sempre avalia as informações que recebe.
– Só uso material que o leitor se identifica – comenta.
Outro questionamento foi quanto a isenção político-partidária do espaço. Mais uma vez os conselheiros foram unânimes em dizer que a coluna é isenta de politicagem e que a cidade estava precisando de um espaço assim. O formato da coluna também agrada aos leitores. Homero diz que o espaço é didático, que todo mundo que lê compreende o se quer dizer em poucas linhas.