O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (COSEMS/SC) tem se preocupado com a possível falta de medicamentos no tratamento do coronavírus, de acordo com o presidente da entidade e secretário de saúde de Cunha Porã, Alexandre Fagundes. Segundo ele, a dificuldade está justamente em remédios para auxiliar na intubação de casos mais graves da doença.

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– Neste momento a maior dificuldade que nós temos é no medicamento de sedação de pacientes que precisam da ventilação mecânica, ou seja, que precisam ser intubados e de respiradores. Outros medicamentos de tratamentos preventivos, enfim, a gente não encontra dificuldade como nesse grupo de medicamentos. É onde nós estamos concentrando todas as nossas energias e esforços para que a gente resolva isso para continuar mantendo a segurança e garantindo a vida do nosso cidadão – explica o presidente do COSEMS-SC.

Os sedativos são necessários para que os pacientes possam ser intubados, já que segundo Alexandre Fagundes é impossível realizar tal procedimento sem que sejam aplicados anestésicos.

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– Não temos como fazer isso. É um procedimento extremamente invasivo. Quando se coloca um paciente em ventilação mecânica, se substitui a função do pulmão através de um aparelho. O paciente tem que ser induzido através de medicamento, sedação, por isso é uma demanda urgente e nos preocupa muito – relata Alexandre Fagundes.

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