O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU-SC) manifestou preocupação nesta sexta-feira (02) quanto à situação da obra do posto de Saúde no bairro Prado, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Reportagem do jornal Hora de SC mostrou que as portas do local estão “flutuando” a mais de 5 metros de altura.
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A entidade está em contato com as instituições responsáveis pela obra para verificar se há alguma irregularidade. O CAU também quer compreender o contexto que permitiu a obra daquela maneira. “O órgão ainda busca tomar conhecimento das considerações dos responsáveis técnicos da obra e ter acesso às documentações exigidas para execução de uma obra deste porte, para a partir de então fazer os devidos encaminhamentos”, informou o conselho.
A unidade de saúde da comunidade do Prado fica num terreno acidentado na Rua 13 de Maio, ao lado da escola Donato Alipio de Campos, a 5 kmdo Centro da cidade. O prédio começou a ser erguido em junho de 2014. Deveria ter sido entregue em dezembro daquele ano. O custo da obra, R$ 517.616,79, é oriundo do Governo Federal. No entanto, atraso de repasses e a condição do solo, formado por rochas, fizeram a obra atrasar e aumentar o custo em R$ 42 mil. Em setembro do ano passado, o trabalho parou.
O CAU-SC destaca ainda que os órgãos públicos devem respeitar a legislação vigente quanto à edificação de obras públicas, em especial a ABNT NBR 9050/2015, que regulamenta critérios básicos para a acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. As informações foram divulgadas no site do CAU-SC.
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Segundo o prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger (PSD), a obra deve inaugurada ainda neste ano. O político admitiu que o posto pode parecer estranho agora, mas diz que já estava previsto no projeto original a instalação de um elevador, que inclusive já foi comprado.