O posicionamento das cem câmeras de monitoramento prometidas para Joinville será decidido com participação direta dos conselhos municipais de segurança (Consegs) de 15 regiões da cidade.
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Em reunião das lideranças dos conselhos ontem com o prefeito Udo Döhler (PMDB) e o secretário de Proteção Civil e Segurança Pública, Francisco José da Silva, foi dado prazo até 8 de julho para que cada Conseg apresente sugestões.
As escolhas devem considerar critérios como o índice de criminalidade, densidade populacional, fluxo de pessoas e concentração comercial. O material será reunido pela Associação dos Conselhos de Segurança (Aconseg) e formalizado em pedido à Prefeitura. As reivindicações serão cruzadas com dados da Segurança Pública.
-É uma medida para que não ocorra, por exemplo, situações de sobreposicionamento de câmeras numa mesma área-, aponta o secretário Francisco.
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Segundo ele, ainda não há áreas definidas como prioridade, mas a intenção é promover as instalações da periferia para o Centro, além de cobrir mais entradas e saídas da cidade.
-Ainda vamos solicitar mais câmeras, para que Joinville chegue ao mesmo número de Florianópolis-, reforça.
Atualmente, Joinville tem 41 pontos de monitoramento, enquanto a Capital conta com 284. A expectativa, conforme o secretário, é de que as cem câmeras sejam entregues ainda no fim, do ano, caso a licitação do governo do Estado não esbarre em imprevistos.
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A vice-presidente da Aconseg em Joinville, Sílvia de Aguiar Zavatini, destaca a necessidade de se repetir nos bairros o modelo de monitoramento que já ocorre no Centro da cidade.
-A maior parte do comércio na região central já tem câmeras, mas nos bairros também há comércio e não há o mesmo favorecimento em segurança. Essa intenção sempre foi um questionamento e uma posição dos Consegs-, destaca Sílvia.