A Conmebol anunciou nesta terça-feira mudanças significativas no formato de disputa da Copa Libertadores. Atualmente disputado em 27 semanas, o principal torneio da América do Sul terá duração de 42 semanas, de fevereiro a novembro. De acordo com a entidade, a intenção é “harmonizar os calendários de competições com os torneios locais de cada país”. Além disso, a decisão do campeonato será, a partir do ano que vem, em jogo único, disputado em um estádio previamente escolhido, como ocorre na Liga dos Campeões da Europa.

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Atualmente, a Libertadores é disputada por 38 clubes, e este número será elevado para 42 clubes. As quatro vagas extras ainda não foram distribuídas entre os países, o que será feito em um congresso dentro de três semanas — existe a possibilidade de que o Brasil fique com uma delas.

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Dez dos times eliminados antes das oitavas de final ganham uma vaga para disputar a Copa Sul-Americana no mesmo ano — torneio que será disputado de junho a dezembro.

O campeão da Sul-Americana terá vaga automática para a fase de grupos da Libertadores do ano seguinte — até 2016, a vaga era à primeira fase.

O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, comentou no Twitter a possibilidade de fazer a final em jogo único, mas a decisão não foi confirmada no comunicado oficial distribuído pela Conmebol. Ainda assim, a novidade deve fazer parte da Libertadores já a partir de 2017.

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Com as alterações, a CBF será forçada a reorganizar o modelo da Copa do Brasil. Atualmente, os times brasileiros que disputam a Libertadores entram diretamente nas oitavas da competição nacional depois que o torneio continental chega ao fim. Com a mudança, a tendência é de que a Copa do Brasil precise ser organizada em um formato parecido com o que foi adotado até 2012, sem os times da Libertadores.