Auckland não é a capital (É Wellington, que fica ao Sul), mas é de longe a principal cidade da Nova Zelândia. Pólo econômico, cultural e que tem o principal aeroporto do país, é uma autêntica torre de babel, com traços marcantes de muitos povos mundo afora. Atualmente, a presença de japoneses por aqui é marcante.

Continua depois da publicidade

Também é conhecida pelo curioso nome de Tamaki-Makau-Rau, que em maori (povo que desbravou a região há cerca de 800 anos) significa “a cidade dos 100 amantes”. É uma alusão ao fato de ter sido desejada, e muitas vezes conquistada, por inúmeros aventureiros dos mares ao longo dos séculos.

Aos olhos brasileiros, Auckland é irritantemente perfeita. Tudo funciona. O trânsito, os serviços públicos, tudo é limpo e as taxas de criminalidade são tão irrisórias que é comum ver por aqui carrões parados na área central (eu vi uma Lamborguini, por exemplo) de janelas abertas, sem ninguém dentro e nem por perto.

A Nova Zelândia ainda está adotando o horário de verão. Por isso, está 16 horas à frente da hora de Brasília. É o fuso mais distante do nosso país (quando o dia começa por aqui, ainda é 8h do dia anterior no Brasil.

Continua depois da publicidade

Entenda a Volvo Ocean Race

A regata de volta ao mundo começou no fim de outubro, em Alicante (Espanha). Desde então, já passou por Cidade do Cabo (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Sanya (China), de onde os barcos chegaram no último domingo a Auckland.

Da Nova Zelândia, eles partem domingo rumo a Itajaí, na mais longa (cerca de 12,4 mil km) e perigosa etapa, pois cruza o Cabo Horn, no extremo da América do Sul, conhecido por ventos fortíssimos. A previsão de chegada ao Litoral catarinense é a partir de 4 de abril.

Depois de Itajaí, a volvo Race ainda passará por Miami (EUA), Lisboa (Portugal), Lorient (França) e termina um julho no porto irlandês de Galway.

Continua depois da publicidade

Nesta edição, seis barcos (da categoria VO 70) disputam a regata. Telefónica (Espanha), Camper (Nova Zelândia), Groupama (França), Puma (EUA), Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Sanya (China). Das quatro etapas já disputadas, o Telefónica (que tem na tripulação o único brasileiro da competição, Joca Signorini), venceu três e lidera com folga. O francês Groupama venceu a última, entre Sanya e Auckland.

Classificação

1 – Telefónica (ESP) 121 pontos

2 – Groupama (FRA) 103

3 – Camper (NZL) 98

4 – Puma (EUA) 78

5 – Abu Dhabi (EAU) 53

6 – Sanya (CHI) 22