Nas telas do cinema, seja em desenho animado ou em live action, Simba é um jovem leão que enfrenta diversas aventuras para conseguir se tornar “O Rei Leão”. Em Balneário Camboriú, a pompa é menor, mas podemos dizer que Simba também tem “um quê” de realeza. Ele é o rei do Estádio das Nações.
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Simba é o nome do simpático cãozinho caramelo que deu show no aquecimento da partida entre Camboriú e Joinville no último dia 14, pela 1ª rodada do Campeonato Catarinense. O árbitro Luiz Augusto Silveira Tisne chegou a registrar na súmula: “A partida iniciou com um atraso de três minutos devido à invasão de um cachorro no gramado”.
Depois que a bola começou a rolar, ninguém mais viu o cachorro que arrancou sorrisos e até aplausos de parte dos 1.055 torcedores que foram ao estádio em Balneário Camboriú. Dado o sucesso da breve aparição, a reportagem da NSC foi em busca do cãozinho nesta semana.
Na primeira tentativa, nenhum sinal dele. Ainda assim, o repórter Felipe Sales, da NSC TV, contou a história dele na tela do Jornal do Almoço. Bastou a reportagem ir ao ar no telejornal, para que muitas mensagens indicassem o paradeiro do cão-boleiro. No dia seguinte, o encontramos.
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Simba tem um ano e mora em uma rua próxima ao estádio. Em entrevista a NSC TV, a tutora dele, Ingrid Rodrigues, diz que ele é um fujão de carteirinha:
– Ele só passa na rua. Dentro de casa mesmo, ele é visita. Ele só vem pra dormir.
A vizinhança gosta dele e até ajuda a cuidar. Conforme Ingrid, os vizinhos chegam até dar ração para o fujão. Simba gosta muito de brincar e é comum vê-lo correndo com uma bola na boca pela rua onde a família mora.
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Os tutores, porém, não sabiam que ele estava no jogo:
– Eu estava no meu serviço, aí vendo as redes sociais eu vi um meme de um cachorrinho nas Nações. Fui olhar, era o meu cachorro (risos) – lembra a tutora.
– Eu estava no aniversário da nossa sobrinha, aí ela mandou mensagem pra eu olhar. Aí, olhei e vi o nosso cachorro, o Simba. Fiquei olhando o celular e não acreditei, comecei a dar risada. Compartilhei com os meus amigos – completa Alexsandro da Silva.
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Os jogadores e a comissão técnica do Camboriú se apegaram ao animal, e cogitam a possibilidade de adotá-lo como uma espécie de mascote do time.
– Por mim, já tá liberado – garante Alexsandro.
Agora, é esperar para ver se teremos novas aparições do Rei das Nações. Dessa vez, sem precisar entrar no gramado à espreita da arbitragem.
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