Envolvido com música desde criança, Michel Teló teve como referência artistas que transformaram a música sertaneja, como Chitãozinho & Xororó. Ele canta profissionalmente desde os 12 anos, quando tocava violão e sanfona e soltava a voz em um grupo de baile chamado Guri, em Campo Grande. De lá para cá, dedicou-se à música intensamente até que Ai Se Eu Te Pego virou hit mundial – até Roberto Carlos fez uma versão da música e, segundo Teló, foi a que ele se sentiu mais honrado de ouvir.
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Foto: Divulgação

O ano passado foi bastante agitado para o cantor, que teve na agenda quase 230 shows, além do lançamento do DVD do projeto Bem Sertanejo. Para 2015, o plano é fazer duas turnês: uma só com os clássicos da música sertaneja; outra, com participação de convidados.
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Do piano à sanfona
Minha relação com a música vem desde pequeno. Eu toco piano desde os sete anos, pedi para minha mãe para fazer aula. Meu pai sempre me incentivou muito, foi o primeiro a me dar uma sanfona, que eu guardo até hoje. Sempre ouvimos música sertaneja, sempre gostei de ouvir, de aprender a tocar e cantar os clássicos. Aos 12 anos, fazia baile em um grupo com o meu irmão. A banda chamava-se Guri e tocávamos aos finais de semana, das 23h às 4h da manhã. Eu tocava sanfona e cantava músicas como Galopeira e Nuvem de Lágrimas. Nunca tivemos nenhum músico profissional na família, mas, como éramos muitos – meus pais tinham 12 irmãos -, a gente gostava de se reunir para cantar.
“A gente sempre tem um sonho para realizar. Com o projeto Bem Sertanejo, realizei um grande sonho de gravar os clássicos sertanejos e poder receber cada artista para falar da carreira, para contar a importância de cada um para a música sertaneja. E, com ele, veio o sonho de gravar e dividir o palco com muitos deles. Esse ainda vou realizar.”
Música que marcou
Várias músicas são importantes para mim. Chico Mineiro eu cantava com a minha família e sempre me emocionei muito. Chalana, do Almir Sater, também. Todas elas eu tive a oportunidade de gravar com o projeto Bem Sertanejo e fiquei muito emocionado.
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Show Imperdível
O show mais especial da minha vida foi cantar com Roberto Carlos. Eu o admiro demais, como profissional e como pessoa. Sempre me espelhei na carreira dele. E subir no palco e dividir uma música com ele foi muito emocionante.
Estilo que mais curte
Não tem como negar que o sertanejo é o meu estilo preferido. Os “modões” sertanejos, os clássicos que ouvimos no interior sempre me emocionam e não canso de ouvir.
Não pode faltar
Para ouvir do estilo chamamé: Eu cantava muita guarânia com o Tradição, gosto muito de todas as músicas do estilo.
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Para cantar para a Thaís Fersoza: A música que eu fiz para ela, Aconteceu, que está no DVD Sunset.
Uma que defina o sertanejo: Saudade do Matão, que eu ouvia com meu avô quando era pequeno. Ela foi composta por uma das primeiras duplas sertanejas, Raul Torres e Florêncio.
Para escutar no dia de folga: Qualquer música – desde que seja sertaneja!