Desde segunda-feira (24), o AN publica as propostas dos candidatos ao governo do Estado sobre cinco prioridades para Joinville, definidas após consulta a entidades representativas da região.
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O jornal convidou a Associação Empresarial de Joinville (Acij), Câmara dos Dirigentes Lojistas de Joinville (Cdl), Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme), Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Joinville e Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) para elencarem as principais demandas da cidade aos postulantes ao cargo de governador.
No primeiro dia, publicamos as propostas dos candidatos sobre questões de segurança e na terça, sobre a participação de Joinville no governo. Abaixo, você acompanha o que eles têm a dizer sobre investimentos em infraestrutura e mobilidade. Nos próximos dias, serão publicadas as propostas para o Hospital São José e para os Bombeiros Voluntários.
* CANDIDATOS POR ORDEM ALFABÉTICA
O último grande investimento do Estado em uma obra de infraestrutura e mobilidade de Joinville foi a duplicação com construção de elevado na Santos Dumont. Qual será a grande obra do seu governo para a cidade? Quando será executada? De onde virão os recursos?
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COMANDANTE MOISÉS (PSL)
– O elevado na Santos Dumont trouxe mobilidade urbana e é, sem dúvida, uma grandiosa e importante obra. Seguindo essa linha, quero dar uma atenção especial a três grandes obras para a região de Joinville: a duplicação da BR-280; a duplicação da rodovia do Eixo Industrial Sul de Joinville com BR-101; e recuperação da Serra Dona Francisca. Penso que, no momento em que tivermos uma boa malha viária, bem sinalizada, com condutores seguindo com segurança, com veículos em perfeito estado, esses fatores vão contribuir para o desenvolvimento e a diversificação da indústria, garantindo mais emprego, renda e qualidade de vida para as famílias da região. Juntamente com o presidenciável Jair Bolsonaro, assim como o apoio do candidato ao Senado, Lucas Esmeraldino, o foco é fomentar a recuperação, a manutenção e a ampliação da malha rodoviária, elevando a competitividade do Estado, bem como, diversificando o modal de transporte no Estado. As parcerias público-privadas estão em nossos planos.
DÉCIO LIMA (PT)
– Nos primeiro 60 dias de governo, vamos lançar o Plano Estadual de Obras Públicas (PEOP) para investir, nos próximos quatro anos, R$ 10 bilhões em obras públicas, sendo R$ 6 bilhões com recursos próprios e R$ 4 bilhões por meio de empréstimos. Junto a isso, vamos também elaborar o Plano Estadual de Transportes e Logística, em conjunto com o setor produtivo, diagnosticando os gargalos, em nível regional e estadual, para colocar como ação prioritária de governo no anexo de metas e prioridades da administração pública. Neste caso, a principal ação será definida pela comunidade por meio do Orçamento estadual Regionalizado. A região tem grandes carências, principalmente na questão de mobilidade. Temos um diagnóstico aprofundado e propostas para resolver problemas que se arrastam por décadas. Temos estudos que nos apontam viabilidade de novos modais de transporte (bicicletas compartilhadas, teleféricos, BRTs e VLTs).
GELSON MERISIO (PSD)
– Apresentei e assinei na Acij, no dia 17 de setembro, a “Carta de Joinville”, na qual assumi seis compromissos com os joinvilenses. Pensando na infraestrutura e na mobilidade urbana, planejamos três grandes obras para o início do governo. A primeira e mais urgente é o acesso ao Distrito Industrial. Vamos duplicar a Hans Dieter Schmidt e a Edgar Meister e construir um elevado na confluência com a rua Dona Francisca, desafogando o trânsito na região e facilitando o escoamento da produção das indústrias. Outras duas prioridades são a implantação da avenida Almirante Jaceguay até a ligação com a BR-101 e a duplicação da Ottokar Doerffel, que hoje é uma das principais entradas de Joinville. Os recursos para as obras serão garantidos pelo novo programa de fomento ao desenvolvimento que criaremos com a capitalização do BRDE.
INGRID ASSIS (PSTU)
– Joinville possui diversos problemas de mobilidade e infraestrutura em muitos pontos da cidade (rua Fátima, rua Florianópolis, avenida Getúlio Vargas, rotatória da Marquês de Olinda com rua Guilherme, rua Anita e um longo etc.). Quando falamos em mobilidade, se torna indispensável falarmos do transporte público da cidade. O transporte de passageiros realizado de forma ilegal por duas empresas precisa ser revisto. Defendemos a estatização do transporte público sem indenização às empresas, que os trabalhadores do transporte e usuários possam discutir e definir os rumos e prioridades. Para estimular o uso do ônibus como principal modal, defendemos a imediata redução das passagens, aumento no número de linhas e horários, rumo à tarifa zero, para que todos tenham acesso à cidade e aos seus recursos. Em termos de obras, daríamos prioridade àquelas que melhorariam os trajetos dos ônibus, como faixas exclusivas para ônibus e pavimentação dos itinerários.
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JESSÉ PEREIRA (Patriotas)
– Primeiro, quero relatar minha história com Joinville, uma cidade maravilhosa que por muitos anos me ajudou a sustentar minha família, tendo em vista que eu era vendedor ambulante, vendia panos de pratos, toalhas de mesa e outros produtos para casa, isso de porta em porta. Como vendedor viajante, muito andei pelas estradas de Joinville, e confesso que acompanhei ao longo dos anos o avanço que a cidade teve em vários aspectos, inclusive na mobilidade e na infraestrutura. Vejo que muita coisa ainda pode ser feita para preparar nossa amada Joinville para o crescimento iminente, afinal, estamos falando da metrópole catarinense, mas não posso ser irresponsável com promessas absurdas, ainda mais falando da atual situação financeira de nosso Estado. É claro que temos várias ideias na qual esta cidade merece, a exemplo uma linha de metrô para melhorar o fluxo dos munícipes, porém, não podemos dar uma data para uma obra desta magnitude, até porque uma pergunta ficaria no ar: de onde viriam estes recursos? Uma esperança nossa seria nos unir aos demais Estados do Sul (governadores, senadores e deputados federais) e juntos lutarmos em Brasília por um novo Pacto Federativo, afinal, somos o 7° Estado que mais envia recursos para lá, e o 4° que menos recebe. Enviamos em média R$ 50 bilhões e recebemos pouco mais de R$ 9 bilhões. Se conseguirmos trazer a metade dessa fatia gorda que enviamos, teremos R$ 16 bilhões a mais em nosso orçamento. Daí, sim, poderemos sonhar com grandes obras de infraestrutura e mobilidade em toda Santa Catarina, e em especial para nossa Joinville.
LEONEL CAMASÃO (PSOL)
– A grande obra que nós queremos fazer no nosso governo é a ampliação dos campi da Udesc. Santa Catarina tem 70% dos seus alunos de ensino superior em universidades que cobram mensalidade. E esse índice, em Joinville, é muito maior pela falta de vagas públicas e gratuitas na maior cidade do Estado. Nós vamos retirar os recursos da Assembleia Legislativa, a partir da mudança do mecanismo do duodécimo, para fazer com que os nossos jovens da região tenham a chance de fazer o ensino superior em uma escola pública e de realizarem os seus sonhos. Vamos ampliar os cursos que já existem na Udesc e abrir novos também nas áreas da educação e da saúde, entre outras áreas, para que possamos ter uma universidade pública que atenda todas as áreas do conhecimento, em Joinville.
MAURO MARIANI (MDB)
– Primeiro, é preciso dizer que o projeto e a aprovação do financiamento junto ao BNDES para a avenida Santos Dumont começou quando eu era o secretário de Infraestrutura do Luiz Henrique. Joinville, pelo seu potencial econômico, precisa de investimentos, tanto para qualidade de vida de seus habitantes quanto para escoamento da sua produção. A cidade merece mais de uma obra importante e, para exemplificar, vou citar duas áreas: infraestrutura e saúde. Na infraestrutura, a duplicação da rodovia A101A – o chamado acesso ao Distrito Industrial, a duplicação da rua Dona Francisca e a abertura da Almirante Jaceguay até a Estrada Anaburgo. Na saúde, a execução dos 20 novos leitos de UTI no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, e ainda precisamos discutir qual hospital deve receber a ala da mulher.
ROGÉRIO PORTANOVA (REDE)
– De fato, Joinville sempre teve um sentimento de esquecimento por parte da administração estadual. A duplicação da Santos Dumont e construção do elevado foram bem recebidos pela comunidade, mas muito ainda deve ser feito, ainda mais em se tratando da cidade de contribui com mais de 10,25% do PIB estadual. O governo estadual tem a necessidade de reinvestir parte desta arrecadação para tentar combater gargalos logísticos no escoamento da produção da cidade. A SC-108 seria uma prioridade em nosso governo. Principalmente o trecho que compreende o Distrito Industrial até a BR-101, um importante eixo de escoamento da produção joinvilense.
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Em relação à duplicação dos acessos a Joinville via BR-101 (pela rua Ottokar Doerffel e rua Almirante Jaceguay), o que está sendo planejado?
COMANDANTE MOISÉS (PSL)
– Da mesma forma que falamos sobre a duplicação da SC-108, a duplicação dos acessos a Joinville via BR-101 não sai do papel por falta de verba na máquina pública. Ajustar os gastos em demasia e sem prioridade do governo, ter mais retorno fiscal para o Estado e o município, com a revisão do Pacto Federativo (que hoje envia R$ 46 bilhões para Brasília e recebe apenas R$ 8,5 bilhões) e acabar com a corrupção que assombra nosso País, é, sim, a solução para o descaso que acontece com prioridades como esta. No meu governo, vamos trabalhar arduamente para que todas as obras sejam iniciadas e concluídas e a duplicação dos acessos via BR-101 seja uma realidade para Joinville.
DÉCIO LIMA (PT)
– Temos um estudo aprofundado e um diagnóstico preciso, e essa obra é uma das mais importantes para Joinville, principalmente, para a região Norte da cidade, pois no seu traçado original vai até o bairro Santo Antônio, passando pelo bairro Costa e Silva e ligando à BR-101. O recurso estará previsto no Plano Estadual de Obras Públicas.
GELSON MERISIO (PSD)
– Sim, as duas obras estão no nosso plano e constam na “Carta de Joinville”. A duplicação da avenida Almirante Jaceguay até a BR-101 é uma antiga reivindicação da população e tem que ser feita. Não podemos mais adiar esta obra, sob pena de comprometer a mobilidade urbana. Outra prioridade será a duplicação da Ottokar Doerffel, que acabou se transformando num dos principais acessos hoje para quem entra e sai de Joinville. Estas duas obras serão realizadas durante o mandato, paralelamente a outros investimentos que serão feitos pelo governo do Estado na cidade. Os recursos serão garantidos pela capitalização do BRDE, com o aporte de R$ 1 bilhão em ativos e a geração de R$ 11 bilhões de capacidade de financiamento para diferentes projetos.
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INGRID ASSIS (PSTU)
– O discurso da austeridade fiscal é usado hoje para manter o pagamento das dívidas públicas aos banqueiros. A lei de responsabilidade fiscal é o principal instrumento para manter isso. Defendemos suspender o pagamento da dívida pública aos banqueiros, o fim da renúncia fiscal aos grandes empresários e romper com a lei de responsabilidade fiscal. Esse é o único jeito de pagar a dívida social com o povo pobre e trabalhador. O que é necessário é uma lei de responsabilidade social e parar de dar calote na saúde, na educação, no saneamento, na infraestrutura e na moradia, que estão precários. Propomos também a cobrança dos grandes sonegadores. A dívida ativa no Estado ultrapassou R$ 14 bilhões no ano passado.
JESSÉ PEREIRA (Patriotas)
– No mesmo sentido, os acessos a nossa metrópole devem, sim, ser ampliados, e não somente isso, novos acessos devem ser feitos, porém, sem promessas e sem datas, pois volto a repetir: o Estado está à beira de um colapso, e se não houver uma gestão séria, responsável, teremos anos complicados, pois se faz necessário com urgência desprender a gestão pública das politicagens aplicadas desde do fim da era militar. Um novo governo precisa gerenciar o Estado com total desprendimento político, ou seja, um administrador sereno com suas convicções e ações que visam ao bem comum de todos.
LEONEL CAMASÃO (PSOL)
– Essa obra não está no nosso plano de governo porque, além de ser muito cara e ensejar um número muito alto de desapropriações, ela não vai, efetivamente, resolver o problema da mobilidade urbana de Joinville. O que resolve esse problema é o investimento pesado no transporte coletivo. E, para isso, precisamos combater os grupos que estão no transporte coletivo, não só de Joinville, mas de todas as grandes cidades. Vamos fazer um plano estadual para dar subsídios às tarifas dos transportes, assim como parcerias com as prefeituras e com o governo federal para baratear os preços das tarifas e garantir mais horário. É assim que vamos enfrentar o problema da mobilidade urbana das cidades. A duplicação da Ottokar Doerffel, por exemplo, poderia dar um respiro de dois ou três anos para a questão da mobilidade, mas, em médio prazo, não vai funcionar, como não tem funcionado na grande maioria das cidades brasileiras. Precisamos baixar os preços das tarifas de ônibus, deixar as informações transparentes, para que as pessoas tenham conhecimento de como são formuladas essas tarifas e enfrentar os interesses dos empresários de ônibus que são, infelizmente, um grande problema no nosso país.
MAURO MARIANI (MDB)
– O Eixo Industrial possui projeto e tratativas de financiamento junto ao BNDES, podendo o recurso ser obtido no primeiro ano do meu governo. A Dona Francisca é outra obra importante para Joinville, possui projeto que precisa ser revisto e licitado. Quanto à Almirante Jaceguay e à Ottokar Doerffel, vou determinar o início dos estudos técnicos. Com exceção do Eixo Industrial, todas as demais necessitam de tratativas com órgãos financiadores. Quem tiver um discurso diferente disso estará sendo demagogo.
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ROGÉRIO PORTANOVA (REDE)
– Quanto a estes acessos à cidade de Joinville, estudos devem ser levantados, sim, pelo Estado, e buscaremos assim uma saída em paralelo, para complementar o projeto principal, que neste caso seria desafogar a produção industrial de Joinville através da SC-108. Mas temos o compromisso com Joinville de buscar soluções, em parceria com a Prefeitura, porque a importância de tais investimentos é inquestionável.
Quais os planos do seu governo para concretizar a duplicação da BR-280, principalmente dos 11 quilômetros entre o trevo do Itinga e a entrada de Balneário Barra do Sul? É uma rodovia federal, mas como será o empenho do seu governo na cobrança, negociação e articulação de mais agilidade e de mais liberação de investimentos?
COMANDANTE MOISÉS (PSL) – Sei da importância dessa obra para o Estado, e é por isso que ela não irá passar despercebida pelo nosso governo, pois é uma obra que já tem dez anos de promessa. A duplicação da BR-280 necessita ser encarada com celeridade, pois tem provocado prejuízo para a região, para o Estado e para o país, gerando um gargalo logístico cada vez maior – assim como para outras obras de infraestrutura. Trabalhando em sintonia com nosso presidenciável, vamos conseguir priorizar demandas um tanto quanto esquecidas ou abandonadas como esta. Mais importante ainda para a duplicação da BR-280, do que evitar o corte de recursos no Orçamento da União, é buscar a autorização dos gastos para a finalização. É preciso rever a política brasileira. Precisamos de novos caminhos para construir um Brasil diferente, uma Santa Catarina melhor.
DÉCIO LIMA (PT) – Vamos atuar permanentemente junto ao governo federal para dar andamento à duplicação dessa rodovia reivindicada há mais de duas décadas pelos catarinenses. Por isso, é importante eleger os deputados federais e senadores da nossa coligação para defender os interesses da nossa gente. Como deputado federal, neste ano, eu votei contra o corte de verbas para as rodovias de Santa Catarina. Durante os governos petistas, os projetos da BR-280 foram elaborados, licitados e contratados e só pararam porque o DNIT não recebeu mais os recursos suficientes para dar continuidade às obras.
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GELSON MERISIO (PSD) – Por se tratar de uma rodovia federal, a participação do Estado precisa se dar por meio dos deputados federais e, especialmente, dos senadores, que cobrarão do governo Federal as verbas para dar andamento às obras que hoje estão caminhando a passos muito lentos, quando não estão totalmente paralisadas. Nada melhor que dois ex-governadores que conhecem com profundidade o Estado para essa missão. Aliás, ser ex-governador deveria ser pré-requisito para o Senado. Obviamente que o governador também deve ser o porta-voz junto ao presidente da República, ministro dos Transportes e diretores do DNIT. Função da qual não me furtarei se for eleito.
INGRID ASSIS (PSTU) – Vamos chamar a mobilização da classe trabalhadora e do povo pobre para mudar radicalmente a política econômica suspendendo o pagamento das dívidas públicas, acabando com as desonerações fiscais e financiamentos subsidiados aos grandes empresários, estatizando, sob controle dos trabalhadores, o sistema financeiro e as grandes empresas que mandam no Estado e no país, além de reestatizar, sob controle dos trabalhadores, o que já foi entregue para a iniciativa privada com as privatizações. Essas medidas são importantes para que seja garantida a existência de recursos para investir nas áreas sociais e de infraestrutura. Para que de fato o dinheiro chegue onde precisa ser investido. Sem a mobilização e a organização da classe trabalhadora e do povo pobre, nada disso será possível. Só um governo socialista dos trabalhadores formado por conselhos populares pode sustentar essas medidas.
JESSÉ PEREIRA (Patriotas) – O meu governo será marcado por grandes obras. Primeiro, porque irei tratar o Estado como se fosse a minha casa, e cada cidadão como se fossem meus filhos. Não farei conchavo com político algum em busca de benefícios individuais ou partidários. Irei, sim, fazer um pacto com nossos futuros deputados federais e o nossos três senadores, para abandonar bandeiras partidárias e lutar em Brasília para uma atenção redobrada a Santa Catarina, pois não podemos mais tolerar políticos que usam-se do cargo para fazer politicagem. Com isso, atrairemos a tão sonhada duplicação da BR-280, onde os beneficiários não serão apenas os moradores de Joinville e Balneário Barra do Sul, e sim todo o nosso Estado.
LEONEL CAMASÃO (PSOL) – É evidente que nós vamos trabalhar para fazer a conclusão da BR-280. Mas, como vocês mesmos apontam na pergunta, essa é uma obra federal. O governador do Estado, evidentemente, vai lutar por essa obra e para que ela aconteça de fato. Mas, da maneira que nós estamos vivendo no Brasil, com congelamento dos gastos por 20 anos, com os contingenciamentos, vai demorar, pelo visto, para sair a duplicação da BR-280. Nós defendemos uma revisão do congelamento dos gastos públicos, para que a possamos dar continuidade às obras que estão paradas. Porque obra parada é dinheiro jogado fora.
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MAURO MARIANI (MDB) – Como deputado federal, com demais integrantes da bancada catarinense, conseguimos aumentar o orçamento para viabilizar as obras na BR-280. Tenho certeza de que os nossos representantes no Congresso Nacional irão contribuir com essa continuidade. O lote entre São Francisco do Sul e Araquari está licitado. No trecho de Araquari, a demanda de investimento é de aproximadamente R$ 22 milhões com execução das obras até 2020. Como governador, vou manter o diálogo com a bancada e o governo federal para garantia do orçamento e execução das obras. Em outro momento, o Estado precisará discutir com universidades, empresários e sociedade civil a abertura ou não do canal do Linguado.
ROGÉRIO PORTANOVA (REDE) – Teremos um governo de cobranças firmes do governo federal sobre suas obrigações com Santa Catarina. Não podemos ficar inertes diante de uma situação como a da BR-280, onde toda uma produção do Norte/Nordeste catarinense afunila em uma rodovia sem condições de corresponder à pujança de nossa economia, gerando perdas, acidentes e incômodos dos mais variados. Colocamos aqui o compromisso de lutar, desde o primeiro dia, para buscar o mais simples possível, apenas dar ao povo catarinense as condições dignas de gerar riqueza e prosperidade para nossa população. O governo federal esta em debito com nosso Estado.