Eles cantam e o público segue o ritmo. Os intérpretes da Unidos da Coloninha, escola campeã do Carnaval de Florianópolis do ano passado, aguardam ansiosos a hora de fazer mais uma vez a trilha sonora da Nego Quirido.
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A concentração é no camarote da escola, onde ficam os cinco puxadores de samba-enredo. Jorge Luiz é um deles há 22 anos. Corretor de imóveis no resto do ano, transforma-se em cantor a partir de outubro, quando começam os ensaios. Para ele, o segredo é guardar toda a energia para a avenida.
– Se precisar, a gente canta muito mais que uma hora e 10 minutos – conta Luiz.
Apaixonado por música desde criança e integrante de um grupo de samba, Luiz Vieira – mais conhecido como Petoco – recebeu um convite do presidente da Coloninha para fazer parte da escola há dez anos.
Antes do show, muito líquido, principalmente água, para hidratar. E mesmo com tanta experiência, ele diz que ainda fica nervoso enquanto o desfile não começa.
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– A cada ano é uma emoção renovada. Dá sempre aquele frio na barriga.