Os Jogos Olímpicos de Tóquio iniciam nesta semana e você vai ficar por dentro de tudo nos veículos da NSC. Conheça um pouco mais dos 15 atletas nascidos em Santa Catarina que vão representar o Brasil na terra do sol nascente.
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O grupo é eclético, de diversas modalidades e mescla estreantes e atletas com bastante bagagem nas Olimpíadas. Entre os novatos na Vila Olímpica estão os skatistas Isadora Pacheco, Yndiara Asp e Pedro Barros. E no time dos mais experientes está a jogadora de handebol Eduarda Amorim, que vai disputar a quarta Olimpíada e se prepara para aposentar a camisa da Seleção Brasileira.
A partir da próxima quarta-feira, dia 21, já tem catarinense em ação. A seguir, saiba mais sobre os nossos representantes no Japão:
Beatriz Linhares | Ginástica Rítmica

O conjunto brasileiro de ginástica rítmica conta com Beatriz Linhares, natural de Florianópolis, entre as cinco atletas. Com apenas 18 anos, a catarinense já tem na bagagem uma medalha de ouro e duas de bronze, conquistadas nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Beatriz começou a treinar com 9 anos, na Associação Desportiva do Instituto Estadual de Educação. Aos 15 anos, a ginasta foi convocada para a seleção permanente do Brasil e se mudou para Aracaju (SE). A classificação do país na modalidade para Tóquio veio no Campeonato Pan-Americano, em junho de 2021, no Rio de Janeiro, quando a seleção ganhou a medalha de ouro.
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Eliane Martins | Salto em distância

Nascida em Joinville, Eliane vai representar o Brasil no salto em distância em Tóquio. Ela treina desde os 18 anos no clube Pinheiros, em São Paulo. Essa é a segunda participação de Eliane nos Jogos Olímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, ela alcançou a marca de 6,33m e terminou a fase de qualificação em 23º lugar, não avançando para a final. A melhor marca da atleta foi em 2019 no torneio de Arnie Robinson Invitational, quando saltou 6,74m. A catarinense não atingiu o índice olímpico de 6,82m, mas conseguiu vaga pelo ranking mundial. A favorita é a alemã Malaika Mihambo, que no Mundial de Doha, em 2019, alcançou a marca de 7,30m.
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Júlia Bianchi | Futebol

Júlia Bianchi está entre as 18 atletas convocadas por Pia Sundhage para integrar a equipe de futebol feminino do Brasil em Tóquio. É a primeira participação da catarinense natural de Xanxerê, no Oeste de SC, nos Jogos Olímpicos. Desde 2020, a jogadora vem sendo convocada para vestir a amarelinha. Júlia já disputou três Copas do Mundo representando o Brasil nas categorias de base e trouxe a medalha de ouro para o país no Mundial Universitário. Pelo Avaí/Kindermann, equipe de Caçador, a jogadora conquistou o vice-campeonato do Brasileiro Série A1 2020. Hoje ela defende as cores do Palmeiras nas competições nacionais.
Matheus Corrêa | Marcha atlética
> Blumenauense representa a nova geração da marcha atlética

Natural de Blumenau, Matheus começou a carreira no atletismo através do projeto de iniciação esportiva da prefeitura, em 2012. No ano seguinte, tornou-se campeão brasileiro Sub-16, estabelecendo o recorde da competição. Desde então, passou a integrar o time de elite da marcha atlética no país. Ele vai disputar a prova dos 20 quilômetros em Tóquio, na primeira Olimpíada dele. Matheus mantém a tradição de Blumenau em revelar marchadores olímpicos: Sérgio Galdino (Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Atenas-2004), Moacir Zimmermann (Rio-2016) e Jonathan Riekmann (Rio-2016).
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Rodrigo Nascimento | Atletismo (100m e 4x100m)

Correr 100 metros dentro de 10 segundos. É com esse objetivo que o velocista natural de Itajaí vai a Tóquio. Convocado para disputar os 100m rasos e integrante da equipe do revezamento 4x100m, o catarinense quer baixar a melhor marca pessoal (10s10) e estabelecer o novo recorde brasileiro. Assim, o catarinense de 26 anos fica mais perto do pódio, seja na prova individual ou no revezamento. Rodrigo iniciou no atletismo disputando os Jogos Escolares de Itajaí. Na preparação para Tóquio, conquistou títulos como o revezamento 4×100 no Pan de Lima e em Yokohama, no Japão.
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Rosamaria Montibeller | Vôlei

A menina que tinha medo de entrar na quadra e ficava chorando no colo da mãe nas primeiras aulas da escolinha de vôlei, cresceu e se transformou em um dos principais nomes da modalidade no país. Aos 27 anos, Rosamaria vai realizar o sonho de todo atleta. Natural de Nova Trento, ela faz parte do grupo convocado por José Roberto Guimarães para brigar pela medalha de ouro em Tóquio. Em 2015, ajudou o Brasil a conquistar o título do Mundial Sub-23, na Turquia. E desde então entrou no radar para a equipe principal. Ela integrou o time vice-campeão da Liga das Nações, em junho, na Itália.
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Rudolph Hackbarth | Handebol

Aos 27 anos, Rudolph Hackbarth mantém a tradição catarinense de revelar atletas para o handebol brasileiro. Natural de Blumenau, teve passagens pelas categorias de base da Seleção Brasileira e começou a integrar o elenco principal em 2017, quando defendia o Pinheiros, de São Paulo. Em 2019, ajudou o Brasil a conquistar a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A conquista da vaga brasileira para Tóquio veio em março, no Pré-Olímpico disputado em Montenegro. Atualmente, o blumenauense defende o Club Balonmano Ciudad de Logroño, da Espanha.
Yndiara Asp | Skate Park

A manezinha da Ilha de 23 anos vai entrar para a história das Olimpíadas ao fazer parte de uma modalidade estreante na competição: o skate. No Japão, ela terá a companhia de outra catarinense que também está pronta para brilhar nas pistas: Isadora Pacheco. Yndiara começou a andar de skate aos sete anos, e aos 15 a brincadeira ficou séria. Ela coleciona participações em diversos campeonatos e títulos, como na etapa de Montreal do Circuito Mundial de skate park, em 2019. Estar nos Jogos representa superação para a atleta, que sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo em 2020, enquanto treinava em casa.
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Isadora Pacheco | Skate Park

A sonhada classificação para os Jogos Olímpicos aconteceu no dia 21 de maio, quando a catarinense de 16 anos natural de Florianópolis participou do Dew Tour, a última seletiva da modalidade do skate park, na cidade de Des Moines, em Iowa, no Estados Unidos. Ela parou nas semifinais, mas voltou para a capital catarinense entre as 20 melhores do ranking mundial e com o passaporte carimbado para ir ao Japão com a Seleção Brasileira. A paixão pelas pistas começou aos cinco anos, quando entrou em uma loja de brinquedos com os pais e viu um skate. Segundo ela, foi amor à primeira vista.
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Rangel da Rosa | Handebol

O catarinense de 25 anos é natural de Seara, no Oeste, e vai participar da primeira Olimpíada na carreira como goleiro da Seleção Masculina de handebol. O bom desempenho nas convocações do técnico Marcus Tatá o fizeram disputar o Mundial neste ano, além de garantir uma vaga em Tóquio. “É o sonho de qualquer atleta, independente do nível em que joga ou já jogou. É o mais alto do esporte mundial. Trabalhei muito para isso e sei da dificuldade que é estar entre os convocados”, celebrou. Em 2020, Rangel defendeu o Logroño, da Espanha, e depois dos Jogos vai vestir a camisa do também espanhol Granollers.
Eduarda Amorim | Handebol
> Duda Amorim, de Blumenau, é eleita a melhor jogadora de handebol do mundo na década

Aos 34 anos, a blumenauense é uma das líderes da Seleção Brasileira feminina de handebol. Foi campeã do Mundial em 2013, na Sérvia, e eleita melhor jogadora do torneio. No ano seguinte, Duda, como é carinhosamente chamada pelas colegas de equipe, foi escolhida a melhor jogadora do mundo. A atleta atua há mais de 15 anos na Europa e nesta temporada trocou o Györ, da Hungria, pelo Rostov, da Rússia. Esta será a quarta participação da camisa 18 em Jogos Olímpicos. Em Tóquio, Duda busca a única medalha que ainda não tem na galeria dela, para então confirmar a aposentadoria com a camisa verde-amarela.
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Raquel Kochhann | Rugby de 7

Aos 28 anos, a catarinense de Saudades, na região Oeste, estará pela segunda vez nas Olimpíadas, mas agora de maneira especial: será a capitã do time de rugby. A trajetória no esporte começou em 2011, quando cursava Educação Física em Caxias do Sul (RS). Em 2015, conquistou a medalha de bronze no Pan-Americano, em Toronto. Em 2017, foi escolhida pelo COB como a melhor atleta do ano. Em 2019, ela foi campeã da World Rugby Women’s Seven Series em Hong Kong, que garantiu ao Brasil na elite mundial. A vaga para Tóquio veio com o título do Pré-Olímpico em Lima, no Peru.
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Pedro Barros | Skate Park

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O skatista natural de Florianópolis é um dos principais nomes da modalidade no Brasil. Fenômeno, despontou no cenário mundial aos 14 anos. O skate é uma das modalidades que estreia nas Olimpíadas. De 2016 pra cá, quando o skate foi aprovado para integrar o programa olímpico, Pedrinho acumulou pelo menos 12 títulos, entre eles o Campeonato Mundial da categoria park de 2018, em Nanjing, na China. O catarinense vai disputar o skate park e, aos 26 anos, é um dos favoritos para estar no lugar mais alto do pódio em Tóquio.
Simone Ferraz | Atletismo (3.000m com obstáculos)

Natural de Ponte Serrada e integrante da equipe de atletismo de Jaraguá do Sul, Simone Ferraz, de 31 anos, vai estrear nas Olimpíadas. O primeiro contato com o esporte foi aos nove anos, quando iniciou no salto em distância. Pouco depois, ciente de que a velocidade era o ponto forte, migrou para a prova que irá disputar em Tóquio, os 3 mil metros com obstáculos. A classificação foi garantida em maio após a conquista da medalha de prata no Campeonato Sul-Americano, em Guayaquil, no Equador, com o tempo de 9m45s15.
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Darlan Romani | Atletismo (arremesso do peso)

Um gigante de 150kg e 1,88m carrega sobre os ombros o peso que pode garantir Santa Catarina no lugar mais alto do pódio em Tóquio. Natual de Concórdia, na região Oeste, Darlan Romani vai para a segunda Olimpíada. No Rio, em 2016, ele terminou em 5º lugar, mas bateu o recorde brasileiro na época ao arremessar 21m02. Ele tem como melhor marca da carreira 22m61, que é o atual recorde sul-americano, alcançada em junho de 2019 nos EUA. Em agosto do mesmo ano, o atleta conquistou a medalha de ouro no Pan-Americano de Lima, no Peru, com a marca de 22m07. No Mundial de Doha, em 2019, Darlan fez 22m53 e terminou em 4º lugar.
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