Até o momento, Santa Catarina tem 12 atletas confirmados para as Olimpíadas de Paris 2024. A lista tem desde medalhistas como o skatista Pedro Barros e a jogadora de vôlei Rosamaria Montibeller, passando por estreantes como Tainá Hinckel (surfe) e Geovana Meyer (tiro esportivo), até veteranos como Darlan Romani (arremesso de peso), Eliane Martins (salto em distância) e o catarinense “naturalizado” Bruno Fontes (vela).
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Veja os atletas catarinenses confirmados nas Olimpíadas 2024
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Bruna Alexandre vai disputar Olimpíadas e Paralimpíadas
A mesatenista Bruna Alexandre ficará na história em Paris ao se tornar a primeira atleta brasileira a disputar Olimpíadas e Paralimpíadas na história do torneio. Com dois bronzes nas Paralimpíadas do Rio-2016, e uma prata e um bronze em Tóquio-2020, a catarinense de Criciúma vai a Paris com os objetivos de conquistar seu primeiro ouro.
Bruno Fontes, o catarinense de coração
O velejador Bruno Fontes é natural de Curitiba, mas cresceu, evoluiu e se apaixonou pelo esporte nos mares de Florianópolis, que foi sua casa desde um ano de idade. Ele fez sua estreia olímpica como atleta em Pequim-2008, e voltou em Londres-2012. No Rio-2016, teve a oportunidade de se lançar como técnico do time de vela de Trinidad e Tobago, e em Tóquio-2020 foi ao comando da equipe da China. Doze anos depois de sua última participação ativamente como atleta de vela nos mares, ele “reestreia” nas Olimpíadas de Paris-2024 como atleta aos 44 anos.
Darlan Romani, o “Senhor Incrível”
O “Senhor Incrível” de Concórdia tem 33 anos e vai para sua terceira olimpíada em busca da primeira medalha no atletismo, com o arremesso de peso. Em sua estreia olímpica, no Rio-2016, o catarinense chegou na final do arremesso de peso, após 80 anos em que o Brasil não teve chance de disputar uma medalha na modalidade. Porém, não alcançou o pódio e ficou com o 5º lugar. Em Tóquio chegou mais perto, e finalizou na 4ª colocação.
Djenyfer Arnold fará estreia olímpica em Paris
A catarinense natural de São Bento do Sul vai representar o Brasil no triatlo com equipe composta por Vittoria Lopes, Miguel Hidalgo e Manoel Messias. Ela começou na modalidade em 2017, após quase largar o sonho de ser atleta profissional, quando ainda era nadadora. Djenyfer resolveu dar uma segunda chance ao esporte e conheceu o triatlo em São José, na Grande Florianópolis. Sete anos depois, vai fazer sua estreia olímpica em Paris.
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Eliane Martins vai para sua terceira participação em Olimpíadas
Veterana de Olimpíadas, Eliane Martins vai para sua terceira Olimpíada em Paris-2024 — a atleta de salto em distância já participou das edições de Rio-2016 e Tóquio-2020. A catarinense natural de Joinville conquistou a vaga com um 31º lugar de 32 vagas da categoria. Em sua estreia olímpica, ela atingiu a marca de 6m30cm em sua última apresentação. Em Tóquio, a atleta ficou na 17ª colocação com a marca de 6 metros e 38 centímetros.
Geovana Meyer tem vaga no tiro esportivo
Natural de Joinville, Geovana Meyer começou a atirar com apenas nove anos na categoria Tiro Seta. A paixão foi acompanhando a adolescência e a recompensa da dedicação da atleta de 22 anos veio no primeiro semestre deste ano, quando ela garantiu uma das vagas no tiro esportivo para competir em Paris-2024. Será a primeira vez da catarinense em uma Olimpíada. Ela se classificou obtendo a medalha de prata na final da Carabina Três Posições 50 metros feminino na Copa das Américas, em Buenos Aires, na Argentina, em abril deste ano.
Isadora Pacheco promete bons resultados nas Olimpíadas de Paris
Esta será a segunda participação de Isa Pacheco em uma olimpíada. Natural de Florianópolis, ela esteve também em Tóquio, em 2021, e aos 16 anos ficou com o 10º lugar na categoria skate park. Desde sua estreia olímpica, a manezinha, que foi campeã nacional em 2023, mostrou muita evolução como atleta, e promete bons resultados em Paris 2024.
Matheus Corrêa, o blumenauense da marcha atlética
Matheus Corrêa, atleta de marcha atlética 20km, é o 41º de 48 vagas no ranking da categoria para disputar as medalhas nas Olimpíadas de Paris. Ele conquistou o pódio no Troféu Brasil com 1h20min51s de prova, a segunda melhor marca de sua carreira. Natural de Blumenau, Corrêa já participou das Olimpíadas de Tóquio aos 21 anos, e terminou a prova em 46° lugar. Desde a base, o catarinense de marcha atlética já foi campeão brasileiro 18 vezes e foi recordista sul-americano sub-23.
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Pedro Barros buscará o ouro no skate park
Prata em Tóquio-2020, o manezinho Pedro Barros vai buscar o ouro no skate park em Paris, na segunda Olimpíada da história dos jogos a incluir o esporte como modalidade. O skatista cria do Rio Tavares, em Florianópolis, é um dos maiores nomes do skate park do mundo. O skatista foi bronze do X-Games, oito vezes campeão mundial e sete vezes medalhista de ouro no X-Games.
Raquel Kochhan é a primeira brasileira na história a ir para Olimpíadas após se recuperar de um câncer
Exemplo de superação, a capitã das Yaras, a seleção brasileira feminina de rugby, descobriu um câncer em 2022, dois anos depois de sua segunda Olimpíada, em Tóquio. A catarinense de Saudades, que estreou no Rio-2016, voltou a jogar no fim de 2023, após sua recuperação e, desde então, está focada nas Olimpíadas de Paris. A confirmação veio na última quinta-feira (4) e ela foi uma das 12 jogadoras convocadas para a seleção brasileira feminina de rugby para as Olimpíadas de Paris 2024.
Rosamaria Montibeller, a medalhista de prata e o sonho do ouro
A “coringa” de Zé Roberto em Tóquio-2020 é uma das inscritas da Seleção feminina de vôlei para jogar em Paris. A ponteira foi usada na maioria dos jogos da Liga das Nações e, provavelmente, também será escalada para o time das Olimpíadas. Essa será a segunda edição de Jogos Olímpicos de Rosamaria Montibeller, natural de Nova Trento (SC), e medalhista de prata em Tóquio.
Tainá Hinckel e a estreia em Olimpíadas
Criada com o pé na areia e na beira do mar da Guarda do Embaú, em Palhoça, na Grande Florianópolis, o destino da Tainá Hinckel não poderia ser outro além do surfe. A atleta vai estrear nas Olimpíadas em Paris-2024, a segunda edição que tem o surfe como modalidade. As provas do serão disputadas em Teahupo’o, no Taiti.
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Rodrigo Nascimento aguarda convovação
No atletismo, o revezamento 4x100m masculino brasileiro, categoria de Rodrigo Nascimento, está classificado para as Olimpíadas. O catarinense fez parte da equipe que conquistou a vaga para o Brasil, com Paulo André, Felipe Bardi e Erik Cardoso. Mas entre os quatro, Rodrigo é o único que ainda não está classificado para a disputa de medalhas em Paris — os três já estão classificados para os 100m rasos: Bardi e Cardoso pelo índice, Paulo André pelo ranking. O catarinense natural de Itajaí ainda pode ser convocado.
*Lia Capella e Pablo Brito são estagiários sob supervisão de Diogo Maçaneiro
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