Obediência tática e qualidade técnica individual são dois dos atributos em que a Krona aposta para faturar o título inédito da Liga Futsal. Mas nenhum deles funciona se o time não estiver bem fisicamente e na ponta dos cascos para aguentar a cansativa maratona de jogos nesta reta final.
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Amanhã, às 21 horas, no Centreventos Cau Hansen, a equipe recebe a Intelli/Orlândia para o primeiro jogo da decisão. Enquanto o jogo não chega, o preparador físico do time, João Romano, trabalha para garantir que não faltará fôlego na final.
Experiência e conhecimento ele tem de sobra. Não é à toa que desde 2005 é o principal responsável pelo preparo físico dos atletas da Seleção Brasileira. Aplicando os mesmos preceitos na equipe joinvilense, ele ajudou a garantir que o Tricolor aguentasse a pressão do Carlos Barbosa, na prorrogação da semifinal, e avançasse.
Curiosamente, desde 1996, quando a Liga Futsal foi criada, ele chegou em todas as semifinais – pelas equipes da GM, da Ulbra, da Malwee e do Santos. Seu trabalho ficou ainda mais evidenciado a partir dos anos 2000. Entre 2001 e 2012, ele ficou fora apenas da final da Liga Futsal de 2005.
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– Todas as experiências anteriores servem para nos ajudar a ver o que deu certo e o que não deu. O nosso trabalho é errar o mínimo possível. Se não atrapalharmos, já está bom -, declara Romano, em tom de humildade.
Na sua avaliação, o time está em uma condição muito boa para encarar os dois próximos jogos, que valem o título da Liga Futsal. Mas ele alerta que a parte física é apenas mais um dos componentes que moldam um time vencedor. O mais importante deles, na sua avaliação, é o lado emocional dos jogadores.
– Os fatores que envolvem uma final são muitos, mas se a equipe está psicologicamente bem, tudo vai dar certo: o tático, o técnico e o físico -, explica o preparador.
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