O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assume o cargo com grandes desafios pela frente. Em sua gestão, ele deverá aprovar o novo Plano Nacional de Educação e gerenciar questões polêmicas como a logística do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, também precisará melhorar a formação dos professores e valorizar a carreira docente. Você conhece a biografia de Aloizio Mercadante?
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Nascido em 13 de maio de 1954, em Santos (SP), Aloizio Mercadante Oliva é formado em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e é mestre e doutor em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O novo ministro também é professor licenciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Unicamp.
Vida política
Mercadante participou da elaboração dos programas de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi coordenador nas eleições presidenciais de 1989 e 2002.
Em 1990, assumiu seu primeiro mandato como deputado federal. Em 1996, foi candidato a vice-prefeito de São Paulo. Em 1999, voltou à Câmara dos Deputados, onde participou de comissões na área econômica. Presidiu a Comissão de Economia, Indústria e Comércio (1999), foi líder da Bancada do PT (2000) e membro das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Finanças e Tributação (2001).
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Eleito para o Senado em 2002, Mercadante foi líder do governo, até junho de 2006, quando foi candidato do PT ao governo de São Paulo. Em 2008, presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e foi eleito presidente da Representação Brasileira no parlamento do Mercosul. Em 2009, foi líder da bancada do PT no Senado Federal e líder do governo.
Mercadante foi candidato ao governo do Estado de São Paulo em duas ocasiões, em 2006 e 2010. Nesta última campanha, prometeu acabar com a “aprovação automática” na rede estadual, caso fosse eleito.
“O que acontece é que você finge que não reprovou, mas a vida reprova”, afirmou a respeito do sistema de ciclos, durante entrevista para o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo. A progressão continuada provoca polêmicas mesmo entre educadores. Os defensores da progressão afirmam que ela não foi implantada corretamente na rede de São Paulo.
Na época, o candidato também se pronunciou sobre o pagamento de bônus para professores: “Não sou contra bônus por desempenho, mas não adianta se não tiver carreira”, disse.
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No primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff, foi nomeado ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Uma de suas ações à frente do ministério foi o lançamento do programa Ciência sem Fronteiras, que promete conceder 100 mil bolsas de estudos nas principais universidades do exterior para estudantes brasileiros.