Há apenas mais um obstáculo separando o Joinville do troféu da Série B do Campeonato Brasileiro. E o que poderia ser apenas uma pequena pedra no caminho acabou se tornando um grande desafio. Para ser campeão sem depender de outros resultados, o JEC não pode perder para o Oeste no sábado, em Itápolis (SP). E o time paulista também não pode pensar em outro resultados que não seja a vitória se quiser se garantir na Segunda Divisão independentemente dos outros resultados da rodada.

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Apesar de já ser um clube com 93 anos de idade, o Oeste é um time de pouca tradição na elite do futebol. Suas maiores façanhas são os títulos das séries de acesso do futebol paulista. No entanto, a equipe deu um grande salto nos últimos anos, seguindo passos parecidos com os do Joinville.

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Em 2011, ficou em quarto lugar na Série D e conquistou o acesso. No ano seguinte, faturou o título da Série C, assim como o Tricolor havia feito na temporada anterior. Mas, na Série B, a maior luta da equipe é para não ser rebaixada. Em 2013, a equipe ficou cinco pontos acima do Guaratinguetá, o primeiro do Z4. Agora, está a dois de vantagem de Bragantino e América-RN.

Para lutar contra a degola, a equipe não conta mais com o meia Roger Gaúcho, um de seus destaques durante a competição, mas que foi emprestado para o Criciúma. Por outro lado, conta com o experiente técnico Roberto Cavalo, perito em assumir equipes e livrá-las do rebaixamento.

Entrevista – Roberto Cavalo, técnico do Oeste

AN – Como pretende trabalhar com o Oeste para este jogo tão importante para o time?

Roberto Cavalo – Vou trabalhar da mesma maneira que tenho feito até agora. Quando assumi, o time era o segundo colocado do Z4. Hoje, saímos, mas ainda corremos risco. É um difícil compromisso e só podemos pensar em vencer.

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AN – O que é possível prever deste jogo?

Roberto Cavalo – Vai ser um jogo difícil para os dois times. Temos um handicap muito bom aqui dentro do nosso estádio. Apesar de ter perdido para o Joinville por 2 a 1 no turno, foi uma das melhores partidas que tive no comando do Oeste. Ainda estou analisando o que vi da partida do Joinville contra o Luverdense, e tenho certeza que o Hemerson Maria também está nos estudando.

AN – A torcida do Joinville promete invadir Itápolis para apoiar o JEC. Como você analisa essa possibilidade de jogar dentro de casa, mas com a maior parte da torcida apoiando o rival?

Roberto Cavalo – É uma situação normal. O Joinville faz por merecer essa alegria do torcedor. Já conquistou o seu principal objetivo, que era o acesso, então é normal que os joinvilenses estejam com toda essa euforia.

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AN – Quem terá a tarefa mais difícil: o JEC ou o Oeste?

Roberto Cavalo – Vejo uma igualdade nessa situação. Aquele que errar mais vai perder. Com certeza, vai ser uma partida difícil para as duas equipes. Nós precisamos ganhar para depender apenas de nós e vamos lutar por isso.