O ator de Florianópolis Ben Santos foi uma das grandes surpresas do décimo filme da saga “Velozes e Furiosos”, que estreou na quinta-feira (18) em cinemas de todo o Brasil.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
Dentro dos estúdios da Warner Bros, em Londres, na Inglaterra, o artista interpretou um líder de cartel brasileiro enquanto improvisava falas em português. A produtora montou uma réplica de favela brasileira para as gravações.
Em entrevista ao g1 SC, o artista comentou que a sugestão de levar a língua materna às filmagens foi uma sugestão dele ao diretor, em complemento às falas em inglês que já estavam no roteiro.
“Por Bruno e Dom”, Chico César e Geraldo Azevedo fazem show-manifesto em Florianópolis
Continua depois da publicidade
— Ele aceitou e disse para depois só traduzir o que eu iria falar. Eu disse que iria falar qualquer coisa que viesse na minha cabeça na hora. E foi essa a cena que eles colocaram. Não estava no script, nem nada. Eles acabaram falando que ficou melhor. Na edição, cortaram as falas em inglês — comentou.
O ator conta que precisou usar um dublê, durante uma cena de agressão, após se machucar durante os ensaios. Segundo Ben, o dublê também filmou para Vin Diesel.
A brecha para a Sommerfest no contrato da Ambev com a Oktoberfest Blumenau
— Tem uma luta com o Alan [Ritchson], e ele me dá um soco na cara no final e eu caio. Tinha uma câmera atrás de mim e bati a cabeça nela. Abriu um pouquinho atrás [da cabeça] e começou a sangrar — explica.
Na mesma locação, réplica de uma favela brasileira, gravaram também os atores Jason Momoa, Vin Diesel e Alan Ritchson.
Continua depois da publicidade

De Florianópolis para o cinema internacional
Natural da capital catarinense, onde morou até os 18 anos, Ben teve as primeiras aulas de atuação no Centro Integrado de Cultura (CIC). Viveu em São Paulo, onde se formou em Jornalismo, e se mudou para Londres em 2010, sem sequer falar inglês.
Joinville terá festival com música, comida e mais de 200 opções de chopes neste fim de semana
A barreira linguística na atuação, segundo ele, só foi completamente ultrapassada depois de cerca de cinco anos vivendo na Inglaterra.
— De 2010 até 2015, eu fiquei só estudando, aprendendo a língua, fazendo aulas de atuação. Trabalhei em teatros, fiz peça teatral, vários outros trabalhos menores que foram me fazendo evoluir. Em 2016, fiz meu primeiro trabalho como ator. Levou seis anos para pegar meu primeiro papel — relata.
UFC Vegas 73: veja cards, horários e onde assistir o duelo Mackenzie Dern e Angela Hill
Para Ben, o inglês na atuação é mais complexo que aquele usado no dia a dia, o qual dominou ainda no primeiro ano de casa nova.
Continua depois da publicidade
— Você não pode atuar e ficar traduzindo, pensando no que vai falar. A atuação vem de um sentimento lá de dentro, então a partir do momento que você se desconecta dos seus sentimentos e tenta traduzir o que as pessoas estão falando, ou até mesmo as suas próprias falas, fica difícil — complementa.
Botos ameaçados de extinção aparecem mortos em praias de SC e número assusta
Também roteirista, ele conquistou prêmios de “Melhor Curta Drama” e “Melhor Diretor Estreante” no Independent Shorts Awards com seu último projeto, o curta-metragem “Breaking Brexit”, lançado em 2020.
Ben também participou do curta “A Beautiful View” e do filme “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, que estreia neste ano.
Leia também
Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 14 milhões neste sábado
Florianópolis teve 8 furtos de celulares por dia em 2022; confira bairros com mais casos