Gianni Infantino foi eleito, nesta sexta-feira, o novo presidente da Fifa. Suíço de 45 anos, ganhou notoriedade como secretário-geral da Uefa. Inicialmente, entrou na disputa de forma provisória com a suspensão de Michel Platini. Como o francês acabou punido e foi impedido de concorrer, Infantino se consolidou na disputa e ganhou com o apoio das principais confederações internacionais.

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Advogado de profissão, Infantino reformou os contratos comerciais e de licenciamentos da Uefa. Também foi um dos idealizadores do Fair Play Financeiro (lei que exige que os clubes estejam em dia com as suas obrigações financeiras). Foi secretário-geral da entidade europeia a partir de outubro de 2009. Também foi membro do comitê de reformas da Fifa.

Considerado um dos principais dirigentes da entidade europeia nos últimos anos, Gianni Infantino fala italiano, inglês, alemão, espanhol e árabe, o que foi um trunfo nas alianças em busca de votos para a eleição à presidência. Entre seus apoiadores estavam os 10 países filiados à Conmebol.

Ainda que Infantino seja considerado na Europa como o “Plano B perfeito” à candidatura de Platini, há sérias dúvidas se ele poderá liderar a entidade, uma vez que jamais presidiu uma federação.

Entre as posições defendidas por Infantino durante a campanha estão o repasse de US$ 1,2 bilhão (R$ 4,6 bilhões) da Fifa às federações associadas para ajudar no desenvolvimento internacional do futebol e no aumento da Copa do Mundo de 32 para 40 seleções.

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