O acesso à cultura é para todos. Pelo menos é o que deveria ser. A falta de adaptação para receber pessoas com algum tipo de deficiência em museus e espaços de memória ainda é uma realidade em Santa Catarina.
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Menos de 40% dos 192 museus cadastrados no Sistema Estadual de Museus (SEM) informam ter algum tipo de acessibilidade.
Conforme o coordenador do sistema ligado à Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maurício Rafael, as ações para facilitar a locomoção predominam entre as unidades que dizem ser acessíveis. No entanto, é preciso pensar no assunto de forma global.
-Muitos museus entendem como acessibilidade apenas a parte física, mas já percebemos algumas iniciativas tímidas em relação às informações, como legendas em braile-, explica Maurício.
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Não há uma exigência de adequação destes espaços no Estado. A SEM pretende começar a percorrer neste ano todas as regiões catarinenses para oferecer oficinas para capacitação de profissionais no atendimento a todos os públicos e, no futuro, para elaboração de projetos de acessibilidade.
-Grande parte das unidades é gerida pelos municípios e tem dificuldade de implantar projetos de acessibilidade por falta de orçamento.
A reportagem selecionou dez museus catarinenses acessíveis, seja por conter rampas para cadeirantes ou etiquetas em braille para deficientes visuais, cadastrados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
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Confira os bons exemplos: